Real x Virtual
O contato social real é fundamental para o equilíbrio físico, mental, psicológico e espiritual.
Quando o trocamos pela virtualidade, tudo isso fica afetado, afinal, somos filhos do contato.
Na rede social, o primeiro contato que temos com alguém é pelo que ele ou ela escreve, suas ideias, fotos, forma como ela argumenta e se expõe. Protegidos por certo anonimato a exposição às vezes é tão forte e intensa que a alma se torna desnuda. Nosso primeiro “namoro” com aquela pessoa não envolve o sexo, a idade, sua classe social ou local de moradia, mas as ideias que defendem, que sentem, pensam, amam ou odeiam. Só depois que aquelas letrinhas na tela se tornam “um corpo” a partir daí, é que nos preocupamos em saber o rosto por trás dele.
O pecado pode transformar uma coisa boa em algo pernicioso. Milhões de pessoas vivem prisioneiras do computador e são dependentes da internet, mergulham num mundo fantasioso e perdem todas as conexões com a vida real, conversam horas a fio com um desconhecido numa sala de bate papo, mas não conseguem sentar à mesa com a família na hora da refeição. A internet abre-nos largas avenidas de conhecimento e ricos canais de comunicação. Mas, também é um esgoto da iniquidade onde está disponível aos internautas.
Muitos navegam pelas águas turvas da pornografia onde o mau uso desse instrumento tem levado milhões de pessoas à infidelidade conjugal e às aventuras mais perniciosas. O vício virtual é um drama para a família contemporânea. Por isso, precisamos usar esses recursos da tecnologia com discernimento e bom senso.
Determinar horários para usar o computador, assistir à televisão e ouvir música, por exemplo, é a melhor forma de não perder a vida social, de ir bem ao colégio e, enfim, de aproveitar as várias possibilidades de prazer que você pode ter no seu dia-a-dia. “Crie oportunidades para realizar atividades físicas e sociais que a atraiam para o contato real”.
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