O sábado, 17 de agosto, marcou a histórica Penedo com o sangue de uma jovem que com seu sorriso contagiava a todos. Seu nome era forte, pois era xará da heroína, Joana d’Arc, francesa que se consagrou na história como uma das mulheres mais fortes e guerreiras que o mundo já conheceu.
A notícia da morte de Joana Darc, nossa guerreira penedense, veio como uma bomba de efeito moral, que deixa o indivíduo numa espécie de transe momentâneo. Na calçada que tanto Joana passou, agora apenas seu corpo estático, paralisado para sempre pela covardia de alguém que não ousou enfrentar uma guerreira de frente e por trás disparou contra sua cabeça… cheia de sonhos, projetos e perspectivas. A guerreira caiu e entrou para sempre no sono da eternidade.
A Joana d’Arc francesa nasceu em 1412, no vilarejo de Domrémy e foi queimada viva em uma fogueira aos 19 anos de idade. Foi o fim da heroína francesa. A Joana Darc penedense, havia completado trinta anos no último dia 14 de julho, três dias antes de sofrer covardemente sua emboscada e nos deixar apenas com as lembranças da pessoa que era e do coração bom que tinha, apesar da casca de durona.
As últimas vezes que encontrei com Joana na Igreja Batista ouvi sempre o desejo de mudança, relatos de quando seu irmão saiu da prisão e com ela participou de um culto para agradecer a Deus pela liberdade e buscar a transformação através da fé. Aquela era Joana Darc, menina, mulher, guerreira!
“No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é…, e outras…, que vão te odiar pelo mesmo motivo…, acostume-se a isso…, com muita paz de espírito”.
Adeus Joana. Que Deus em sua infinita bondade lhe reserve um lugar especial para que junto aos anjos e arcanjos, você possa encontrar a paz que sempre procurou.