Últimamente temos visto em Penedo diversos acidentes de trânsito marcar tragicamente a história do tranquilo trânsito da cidade ribeirinha, quando ceifa vidas de inúmeras pessoas que marcaram suas passagens por este mundo pela tranqüilidade, educação, respeito às tradições e bons costumes. O fatídico episódio que marcou tragicamente duas famílias durante essa semana, mais precisamente na quarta-feira, dia 26 de agosto, deixou-nos tristes e inquietos durante um longo período. Algo que não chega nem perto do trauma que os familiares ainda estão passando pela perda e pelo sentimento de culpa que neste último caso buscamos encontrar, mas, não enxergamos claramente um motivo, se não o de está no lugar e hora errada ou se certos diante dos planos do criador para os que acreditam no cristianismo.
É sabido por todos nós que a mudança do trânsito na cidade de Penedo, melhorou o tráfego e possibilitou uma maior organização. Por outro lado encontramos motoristas irresponsáveis que vivem testando a Avenida Wanderley como autódromo e despreocupadamente fazendo uso do celular, quando na sua condição a atenção deveria estar redobrada na sua e nas inúmeras outras vidas que lhe são confiadas. Mas, o telefone é fichinha diante das denúncias de motoristas dirigirem os transportes coletivos de Penedo após terem ingerido significativa quantidade de bebida alcoólica.
Motoristas que insistem em trafegar na contramão na Avenida Wanderley e outros na Rodovia Engenheiro Joaquim Gonçalves são uma constante no dia a dia da cidade. Sentimos falta do atento Costa Filho que diante das suas antigas denúncias, buscava atingir um objetivo que era a reparação de falhas para que a comunidade penedense pudesse ter uma melhor qualidade de vida. E agora? Agora o mesmo Costa Filho é coordenador do Departamento Municipal de Trânsito da Prefeitura de Penedo, mas, infelizmente não tem reparado essas tristes falhas que tem manchado de sangue a nossa história. Lamentável!
Não busquemos bois de piranha para as tragédias do passado. Busquemos sim, soluções, para as que poderemos evitar no futuro. E essa responsabilidade é de todos nós e não somente dos que estão no “poder” e amargam a insensatez de manterem-se frios diante da inoperância produzida pelos poderes.