E nestes festejos juninos registramos seu sorriso
Dias tristes. Incerta vida de bons que partem de forma trágica, vítimas da crueldade e covardia de homens das cavernas que na modernidade usam tacape de gatilho para de forma injustificável descarregar sua insanidade, fazendo como vítimas pais de família que em sua existência foram exemplo de bondade para as pessoas que tinham o prazer de conviver em sua rotina do dia a dia.
Tristes dias para Mara, ‘Gui’ e toda a família do amigo Dênio Cruz de Lima, jovem de 32 anos, covardemente assassinado por uma besta humana. Bom pai, amigo e um grande vizinho… assim, posso definir o ‘Nêgo’, apelido pelo qual era chamado pelos amigos, o mesmo que passei a chamar quando comecei a residir vizinho a sua casa no Conjunto Rosete Andrade, vendo praticamente seu filho nascer.
Filho que durante o seu sepultamento na manhã desta quarta-feira que faremos questão de esquecer mesmo tendo marcado a todos nós, quando chorava a beira da urna funeral dizendo: “painho não me deixe, não me deixe”! Tristes dias, tristes dias!
A você ‘Nêgo’ ficam as nossas orações para que Deus em sua infinita bondade possa lhe acolher no paraíso. A toda família nosso sentimento de solidariedade diante de tanta dor. A Deus nossas súplicas por justiça divina e discernimento aos que zelam pela tão falha e demorada justiça humana.
E fica nossa homenagem em forma de música que muito lembra você ‘Nêgo’ que pelos amigos era tão querido.
