Ao analisarmos muitos jogos disputados do Campeonato Brasileiro após a realização da Copa do Mundo no nosso país, pude avaliar que nossos treinadores pouco mudaram e insistem em praticar o futebol covarde, retranqueiro, burocrático e que visam apenas a permanência nos cargos que ocupam no momento.
Durante a disputa do Mundial, um dos melhores das últimas décadas, quiçá o melhor, saltou aos olhos desse blogueiro, um futebol vistoso e jogado ofensivamente pela grande maioria das seleções que aqui vieram.
O resultado dessa nova tendência é que tivemos uma competição com um elevado número de gols assinalados e que agradou a todos nós brasileiros, apesar do gigantesco fiasco do selecionado canarinho, que ousou discordar dessa tendência, praticando um futebol retranqueiro e que não tem nada a ver com a essência de um time pentacampeão mundial.
Pois bem. Esperava eu que essa tônica viesse a predominar no Brasileirão, com o torcedor assistindo grandes jogos, muitos gols e belos espetáculos. Infelizmente, continua tudo do mesmo jeito e seguimos de mal a pior no contexto internacional do esporte bretão.
As únicas exceções que eu vejo são Cruzeiro e São Paulo. Essas duas equipes vem praticando um futebol alegre, ofensivo, com muita técnica, comandadas pelos excelentes técnicos Marcelo Oliveira e Muricy Ramalho.
“Coincidentemente”, ambos os times ocupam as duas primeiras posições no campeonato e aqui para nós, acho difícil que surja algum “intruso” nesse seleto rol dos líderes da competição.
Diante desse fato e contra fatos não há argumentos, fica a pergunta: Porque nossos técnicos insistem em “afundar” o já combalido futebol brasileiro, pensando apenas em se garantir nos cargos?