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Prefeito sanciona lei que institui “Outubro Rosa” no calendário oficial de Maceió

O prefeito Cícero Almeida sancionou a lei n.º 6.089/11, que institui no calendário oficial de Maceió, o “Outubro Rosa”. Pela lei, ações de prevenção ao câncer de mama realizadas no “Outubro Rosa” serão comandadas pela Rede Feminina de Combate ao câncer e pelas entidades da sociedade civil envolvidas na luta pela prevenção ao câncer de mama, somadas às ações já existentes, promovidas pelo município de Maceió.

O prefeito atende a um projeto de lei apresentado pela vereadora Tereza Nelma e aprovado pela Câmara Municipal de Maceió. O “Outubro Rosa” é uma campanha mundial de prevenção ao câncer de mama, realizada no mês de outubro, tendo como símbolo um laço cor de rosa.

Em todo o mundo, o “Outubro Rosa” é comemorado com objetivo conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Este movimento começou nos Estados Unidos em 1997, chegando ao Brasil em 2002, com a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, que fica na cidade de São Paulo. Cada ano vem aumentando a adesão ao movimento tanto no país como no mundo.

Este ano, em Maceió, a Rede Feminina de Combate ao Câncer, em parceria com o Grupo Renascer, esteve na unidade prisional para realizar um trabalho de conscientização e prevenção ao câncer de mama. Lá, as voluntárias distribuíram bonés e kits de higiene pessoal para as reeducandas.

Durante a campanha, no mês de outubro deste ano, os prédios do Instituto Zumbi dos Palmares, da Casa da Indústria, do Tribunal de Contas de Alagoas e do Memorial Teotonio Vilela, na orla da Pajuçara, foram iluminados com a cor rosa durante todo o mês.

Vele lembrar, ainda, que além do auto-exame, a mamografia é imprescindível para detectar o câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), entre as mulheres o câncer de mama é o mais comum, respondendo por 22% dos novos casos de câncer a cada ano.

Ainda segundo o INCA, no Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádos avançados.