O Senado aprovou ontem a Lei Nacional de Adoção. O texto estabelece o conceito de “família extensa”, ou seja, aprimora os mecanismos de prevenção do afastamento do convívio familiar, esgotando essa possibilidade antes da adoção e incluindo a chance de a criança ficar com parentes próximos com os quais convive ou mantém vínculos afetivos, como avós, tios e primos.
O projeto determina ainda a redução do tempo de permanência dos menores nos abrigos, que deverá ser, no máximo, de dois anos e, preferencialmente, em endereço próximo ao da família. Prevê também a desburocratização do processo de adoção, unificando as regras em todo o País e estimulando a procura por menores comumente rejeitados, como aqueles que possuem algum tipo de deficiência ou os que já não são bebês.
No Brasil, segundo as pesquisas divulgadas por entidades ligadas à defesa dos direitos das crianças, os abrigos estão cheios de crianças maiores de 5 anos e negras. É muito difícil encontrar casais ou famílias que queiram adotar essas crianças. Normalmente os candidatos à adoção preferem bebês brancos.
Brasil, o país da diversidade. Desde que a diversidade não esteja dentro de sua casa!