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Pescadores pedem mudanças na Superintendência da Pesca em AL

Alagoas tem cerca de 32 mil pescadores artesanais registrados, pessoas que tem na pesca a principal fonte de renda para sobreviver. Esse contingente legalmente representado no “Paraíso das Águas” por colônias, confederações e a federação estadual pede mudanças na Superintendência Estadual do Ministério da Pesca e Aquicultura, órgão dirigido por Reginaldo Souza Lira.

Um ofício encaminhado para Brasília, com cópias para membros da bancada federal alagoana, foi entregue nas mãos do senador Benedito de Lira, uma das lideranças políticas do estado a quem Reginaldo Lira credita ter o apoio, segundo os pescadores que também querem ser atendidos pelos políticos com cadeira no Congresso Nacional.

O blogueiro também recebeu o documento que ressalta a necessidade de melhorar o “vínculo democrático” entre pescadores e governo, realinhamento que independentemente de indicações políticas ou técnicas, os apadrinhados com cargos de direção e chefia devem estar “ao menos alinhadas com a realidade da pesca artesanal e a necessida de interações com a piscicultura no Estado de Alagoas“, conforme consta no documento.

“É por este motivo que a Federação dos Pescadores do Estado de Alagoas (FEPEAL), com o apoio das Colônias de Pescadores, solicita uma readequação na Superintendência do Ministério da Pesca e Aquicultura no Estado, com a definição dos cargos de direção e assessoria e dos responsáveis para cada setor da Superintendência, pois hoje não há definição de competências e atribuições”, prossegue o texto que acrescenta reclamações dos pescadores que procuram atendimento na Superintendência e dificuldade de acesso ao superintendente Reginaldo Lira.

“Enxergamos a falta de compromisso com o setor no desconhecimento de nossa realidade, necessidades e expectativas. Em tempo de podermos alinhar os trabalhos, e tentando evitar que a insatisfação da categoria seja crescente, contamos com Vossa Excelência para corrigir a ineficiência do trabalho que vem sendo realizado nessa Superintendência”, encerra o documento da Fepeal.