Penedense e Alfredo Leahy já viveram dias bem melhores
Ao avaliar o pífio desempenho técnico do Penedense nas temporadas que aconteceram de 2008 até agora, tenho a exata noção que os vexames predominaram e os constantes rebaixamentos não aconteceram por acaso.
Diante dessa verdade inconteste, fica difícil/impossível, não relembrar das épocas em que o “Centenário das Alagoas” era dirigido pela dupla Fernando Andrade-Juquinha, dois exímios baluartes do futebol no Principado de Penedo.
Durante esse período, nosso representante, se não conquistou nenhum título estadual, ao menos fazia campanhas que nos orgulhava e elevava a auto-estima do torcedor ribeirinho. Momentos inesquecíveis, onde as vitórias aconteciam, tanto no Caldeirão da Alegria (Alfredo Leahy), quanto nas casas dos adversários, incluindo aí o Estádio Rei Pelé.
De quebra, conseguimos revelar inúmeros talentos que hoje desfilam os seus respectivos futebol nos gramados do Brasil e do exterior. Desde então, esse fator servia de motivação/referência para a nossa juventude.
Junior, Deleu, Dão, Marinho e Ewerton são alguns exemplos que ratificam a minha afirmação sobre essa realidade que acontecia nas hóstis do nosso representante.
Depois disso, quase nada aconteceu. Os sucessivos fiascos só afastaram o nosso torcedor do estádio, a nossa auto-estima vai de mal a pior e os vexames desmotivaram os nossos garotos a prática do futebol na equipe do Cajueiro Grande.
Por essas e outras é que sinto saudades dos idos da dupla Juquinha-Fernando Andrade. Alfredo Leahy lotado, jogadores pratas da casa se revelando em abundância, vitórias em grande número e respeito dos nossos oponentes, só me faz crer que teremos um longo e extenuante trabalho, se quisermos recuperar o longo tempo perdido.
