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Penedense: muita coisa para melhorar

Decorridos até aqui, sete jogos disputados, o campeonato alagoano está servindo para mostrar as enormes deficiências do nosso representante, tanto dentro quanto fora de campo. Para corrigirmos tais limitações, é necessário que ações sejam tomadas, o mais rápido possível, pelos altos mandatários do alvi-rubro ribeirinho.

Primeiro, foi a inadmissível demora para atender as exigências da Comissão de Vistorias, chegando ao cúmulo de termos perdido um mando de campo, por conta única e exclusiva da nossa letargia. Posteriormente, com o andar dos jogos, constatamos que na verdade, o clube do Cajueiro Grande foi para a competição com um reduzidíssimo grupo de atletas, limitação essa tanto numérica, quanto e principalmente técnica, prejudicando assim, os preparativos na pré-temporada e na competição. Os resultados falam por sí só. Até a sétima rodada, disputados 21 pontos, o Penedense só teve capacidade de conquistar 05 pontos, com um índice de aproveitamento de apenas 25%, algo que está deixando todos os desportistas penedenses insatisfeitos.

A diretoria continua justificando a fragilidade do grupo, alegando escassez financeira. Concordo plenemente que o time do Cajueiro Grande não é um clube com alto poder econômico. Mas, por conta disso, fica claro que os dirigentes tem que ser bastante criteriosos quando forem contratar, coisa essa que infelizmente, não estamos vendo.

O atual grupo do técnico Régis Silva é fraco, nos deixando a nítida impressão que lutará até a última rodada contra o rebaixamento. Como diz a máxima do futebol: não se faz omeletes sem ovos.

Está claro que diversos jogadores que fazem parte do grupo atual, não tem as mínimas condições de vestirem a camisa do nosso time. Cabe agora aos dirigentes, ao lado da comissão técnica, definir quais são esses atletas e demití-los. Só assim sobrará recursos para aquisições mais qualificadas, necessidade essa urgente, caso não queiram correr riscos de rebaixamento, após dois anos de luta nas alçadas dos Tribunais de Justiça.

Me desculpem a sinceridade, mas não vejo no momento, potencial em jogadores como: Tonhão, Ediélson, Jéferson, Serginho Biro-Biro, Emerson, Robson, Totéia e Thiago, dentre outros, para seguirem como profissionais no Cajueiro Grande.

Acrescente-se aí, o caso do jogador Toinho. Esse atacante ficou mais de sessenta dias treinando e, tudo indica que recebendo, sem poder atuar pelo fato de estar suspenso por um ano, devido ao conflito que o mesmo participou, quando atuava na segunda divisão em 2009. Como podem permanecer com esse bom atleta por tanto tempo sem utilizá-lo, se reclamam da falta de dinheiro?

Acredito que mudanças sejam mais que necessárias, de preferência, para ontem. Entretanto, nesses momentos é preciso serenidade, conhecimento e cabeça fria, para que as metamorfoses aconteçam da forma que todos desejam. Lembro aqui que, com pouco dinheiro, é necessário muita sabedoria para contratar peças qualificadas, senão trocaremos seis por meia dúzia. Portanto, mãos à obra senhores responsáveis pela maior paixão do povo penedense.