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Penedense: Fragilidade e decadência até na sua Escolinha

Ao analisarmos a delicada situação em que se encontra o nosso Sport Club Penedense, vemos claramente como o caos esportivo está instalado nas hóstis do Alfredo Leahy. Além dos já famosos assaltos ao patrimônio do nosso combalido representante, estamos presenciando a precariedade gerencial, até no funcionamento da Escolinha do alvi-rubro do Cajueiro Grande.

Ao analisarmos o que era essa mesma instituição durante toda a década passada e olharmos com está nesse exato momento, fico a lamentar a maneira como hoje estão funcionando as coisas nas categorias de base do nosso “time profissional”.

Tanto a Escolinha, quanto o juvenil e o juniores trabalhavam intensamente ao longo de toda a temporada. Quem sabe, não tenha sido por conta desse importante detalhe, que pudemos revelar craques como Deleu, Marinho, Junior Ariga, Dão, Marcos, etc, etc e etc.

Voltando ao tema anteriormente citado, que é a queda significativa das estruturas patrimoniais e de base, da equipe “Centenária das Alagoas”, vejo com muito pessimismo a participação da mesma nas próximas competições profissionais, pois dinheiro é algo extremamente limitado no “Principado de Penedo” e futebol é algo excessivamente caro. A única alternativa seria a realização de um trabalho sério e competente nas divisões de base do clube, coisa que, cá prá nós e sem partidarismo político algum, não estou vendo acontecer.

Só para se ter uma idéia da queda técnica nos trabalhos desenvolvidos no estádio Dr. Alfredo Leahy, ao longo da década passada, Erivaldo Domício, Shell, Nílton, Diogo e Garrinchinha eram as pessoas que “davam conta do recado”, tanto no juvenil, quanto no juniores e na Escolinha. Hoje e de forma lamentável, apenas Nílton ainda resiste às intempéries do ex-“Caldeirão da Alegria”.

Por conta desses tristes e concretos exemplos é que fico lamentando o atual estado das coisas no time mais popular do Baixo São Francisco. Fatos esses que me deixam extremamente pessimista em relação ao futuro profissional da nossa equipe. Se, fazendo futebol com planejamento e o mínimo de estrutura tudo é difícil, imagine sem termos esses dois parâmetros para competirmos. Deus queira que eu esteja redondamente enganado, mas não creio, infelizmente!