Sem poder jogar uma partida oficial em seu próprio campo, desde o dia 18 de Fevereiro de 2008, por conta da pendenga judicial contra a FAF, essa quarta-feira (27/01), marcou o reencontro histórico do alvi-rubro do Cajueiro Grande com a sua apaixonada torcida. A vitória obtida diante do tricolor de Palmeira dos Índios por 2 x 0 foi importante em termos de campanha, mas o destaque maior ficou por conta do retorno do time de futebol mais antigo das Alagoas, diante da sua vibrante e já saudosa torcida.
Como se esperava, o público compareceu em bom número, cerca de 1056 torcedores pagaram o ingresso para ver o time ribeirinho de volta ao campeonato alagoano, jogando contra o CSE. Se tratando de um jogo disputado em pleno meio de semana, onde o público é infinitamente menor do que o de partidas disputadas aos domingos, o apaixonado torcedor do Penedense deu, mais uma vez, o exemplo do amor que tem pelo clube.
Diante do que ficou constatado nesse prestigiado retorno, restou a lição para que os responsáveis pelos destinos do time, da entidade máxima do nosso futebol e demais orgãos envolvidos, procurem sempre conduzirem suas ações pensando, principalmente, no amor que os torcedores da nossa histórica cidade tem pelo time do seu coração. Não podemos privar uma massa de fiéis adeptos dos seus desejos, em benefício de vaidades pessoais, que acabam prejudicando os objetivos de uma enorme maioria de pessoas.
Ao sentirmos a vibração e o entusiasmo da tarde de ontem (27?01), no Caldeirão, podemos constatar o quanto os desportistas de nossa cidade gostam do nosso histórico e centenário representante. Por conta disso, é que acho de suma importãncia, que a instituição Penedense seja devidamente tratada, pois atrás do clube, existe uma legião de fiéis e apaixonados seguidores, maiores responsáveiis pela existência da instituição.
Acredito que, com uma boa sequência de resultados positivos, o Alfredo Leahy se torne pequeno para conter tamanha animação por parte da fanática massa de esperançosos e briosos torcedores que, mesmo distante por tanto tempo das competições oficiais, continuaram amando aquele que eu sempre digo que é a “paixão maior da cidade de Penedo”.
