Se não bastasse as péssimas campanhas nos dois últimos campeonatos estaduais, coroando essas pífias temporadas, com o seu merecido rebaixamento para a Segundona do Alagoano em 2010, agora, o time do Cajueiro Grande está sendo obrigado a conviver com a triste realidade de verem vândalos invadirem o seu estádio e de lá levarem uma série de pertences mobiliários e pessoais do patrimônio do clube e de seus jogadores, dilapidando o seu já combalido patrimônio.
Infelizmente, já virou rotina. Quase toda a semana, o estádio Dr. Alfredo Leahy vem recebendo indigestas “visitas” de marginais, que aproveitam a falta de um vigia naquela localidade para fazerem a “festa”. Bola, chuteiras, bancos das cabines de imprensa, pias e vasos sanitários, ou foram roubados, ou então depredados pelos delinquentes que por lá estão “passeando” costumeiramente.
O pior de tudo isso é que agora os larápios vem depredando aquela praça de esportes. Bem ou mal, é a menos ruim que dispomos na atualidade, talvez a última que ainda nos resta. Quem sabe, não seja por conta disso que a droga esteja aumentando considerávelmente no belo “Principado de Penedo”. Já estamos cansado de falar aqui nesse assunto senhoras autoridades e até agora, nada. Até quando?
Das últimas vezes, muros foram derrubados, segmentos da parte hidráulica destruída e até, pasmem, lâmpadas de emergências e tampas de caixas d’água foram destroçados. Que horror.
Desde o início do ano de 2010, foi firmado um Comodato entre Penedense e Prefeitura Municipal, ficando a mesma, com a responsabilidade de zelar e manter o patrimônio físico da referida localidade.
Infelizmente, devido a enorme crise que tomou conta da nossa municipalidade nos últimos meses, o gestor Israel Saldanha, por motivos de economia e falta de funcionário concursado para o exercício daquela função (Vígia), resolveu afastar o contratado que lá estava, até então, exercendo bem a sua função, de zelar pelo patrimônio do Centenário das Alagoas. Isso era tudo o que queriam os marginais. Caminho livre para os furtos e a dilapidação de um pobre patrimônio de um clube paupérrimo e que sobervive pela coragem e abnegação de algumas poucas pessoas.
Até quando isso vai permanecer? Épocas passadas, isso dificilmente acontecia e olhem que existia também um Comodato firmado entre o então prefeito Alexandre Toledo, o presidente à época, Fernando Andrade e o Conselho Delibertivo do clube, representado pelo Dr.Sílvio Menezes Tavares. Porque agora, essas tristes cenas estão acontecendo? Com a resposta, as autoridades responsáveis.
