Ao findar o ano de 2010 e se aproximar, de maneira célere, a nova temporada de 2011, algumas coisas deixam impaciente e angustiada a enorme torcida ribeirinha: Qual será o futuro do Penedense em 2011? Teremos futebol profissional na nossa cidade? A paixão maior dos desportistas penedenses estará de volta? Se voltar, sob quais condições disputaremos a Segundona do Alagoano 2011?
Não resta dúvida que uma grande incerteza paira sob as hóstis do Alfredo Leahy. Após um mais que merecido rebaixamento, provocado pela própria incompetência, as inúmeras perguntas seguem sem respostas concretas, apenas especulações existem até aqui.
De forma lamentável, os dirigentes ribeirinhos seguem sem realizar um trabalho de comprovada qualidade nas categorias de base, se limitando, única e exclusivamente, a desenvolver as atividades da sua escolinha de futebol. Pela experiência que adquirimos quando por lá passamos, é público e notório, que os garotos quando saem daquela categoria, precisam dar continuidade nas modalidades de juvenil e juniores. Caso isso não aconteça, será necessário contratar um número maior de jogadores “importados”, onerando consideravelmente, as já combalidas finanças do nosso querido “Centenário”.
Por conta desses nefastos detalhes é que desde o final de 2005, quando da saída de Juquinha da presidência da equipe do Cajueiro Grande, não tivemos oportunidade de ver um único jogador revelado pelas categorias de base do nosso representante. O pior é que alguns ainda insistem em falar mal do Givaldo Vasconcelos / Juquinha. Acho que para chegar e falar mal do “Juca”, mister se faz ir pra lá e fazer melhor que o mesmo. Aí olhamos para o Penedense após a saída dele do cargo de alto mandatário e enxergamos, claramente, que a nossa equipe só retrocedeu, sendo inclusive rebaixada para segunda divisão do Estadual.
Necessário se faz, desde já, fazer um planejamento para o próximo ano, traçando metas e objetivos. Concomitantemente, os dirigentes não podem incorrer no mesmo erro desse ano, quando não acompanharam jogos do campeonato amador e muito menos da segunda divisão, trazendo inúmeros jogadores pelo “famoso ouvi dizer”, fator esse que foi decisivo para o péssimo nível técnico da equipe, o que acabou resultando no merecido rebaixamento.
Portanto, é de bom alvitre que o quanto antes, os nossos dirigentes comecem a acompanhar de perto, todas as competições futebolísticas do nosso Estado e deem início a um trabalho sério e qualificado nas nossas divisões de base, com destaque para o juvenil e o juniores, categorias completamente esquecidas nos últimos anos por parte dos mandatários do Cajueiro Grande.