Durante o trabalho de reportagem sobre os serviços na orla de Penedo, realizado na manhã desta quarta-feira, 14, uma cena inusitada chamou a atenção do blogueiro e das pessoas que se encontravam na Praça Comendador José da Silva Peixoto, ponto de venda artesanato e de lanches. Visivelmente embriagado, um senhor conseguiu paralisar a retirada dos paralelepípedos sem pronunciar uma única palavra de protesto.
Em seu estado alcoolizado, ele postou-se debaixo do braço da máquina que arrancava o pavimento, impedindo a continuidade do trabalho. Certamente para não causar ferimentos graves ao “bebum”, o operador da máquina cruzou os braços e aguardou o que aquela alma pretendia fazer. Debaixo da chuva e do braço da máquina paralisado por sua intervenção, o homem parecia alheio ao que estava fazendo, enquanto que a platéia já começava a lançar os primeiros sinais de incentivo.
Entre risadas e a surpresa causada pelo ato (inconsciente?) que durou menos de cinco minutos, o desfecho veio quando o operador decidiu levantar o braço da máquina que servia de escora para o elemento. Sem o apoio, restou ao transeunte sair de cena, sem nada dizer e nem reclamar. Meio cambaleante, ele passou ao lado da máquina, caminhou em direção ao primeiro batente que enxergou, situado em frente a uma porta de loja fechada, e sentou-se.
Cabeça baixa, entre as pernas, deve ter caído no sono profundo do qual certamente acordou mais tarde, sem lembrar do feito que conseguiu no dia em que os ambulantes que atuam na área “desceram a ripa” através do microfone da Rádio Penedo FM no modo como estão sendo tratados pela prefeitura e pela empresa responsável pela obra. Já pensou se a moda pega?