Somos capazes, estamos bem acima de um cigarro e podemos superar o vício
É gratificante compartilhar conquistas, vitórias, até para ajudar a outras pessoas nos seus objetivos. Podemos nos espelhar em algo bom, para assim, tirar lições e buscar superações.
Alguns leitores, amigos e familiares, sabem! Iniciei minha luta contra o tabagismo há cerca de um ano, 03 de fevereiro de 2014, isso depois de aproximadamente 17 anos. Meu primeiro trago foi aos 17, brincando com amigos. Achando que seria homem, adulto e poderia atrair meninas. Como pensamos bobagens na adolescência. Pelo menos não foi droga ilícita. O tabaco é uma droga permitida, que vicia tanto quanto outra liberada.
Bem, os primeiros dias foram bem difíceis, o período de abstinência é terrível. Também, fumava 20 cigarros por dia de Carlton, um maço, o mais caro!!!. Sofri muito com dores de cabeça, insônia, humor em baixa. Até medicamento para dormir tive que fazer uso.
Família e amigos são importantes neste momento. Comecei a usar o meu perfil no Facebook para mostrar minha luta. Isso como forma de ajudar, incentivo, força. Deste modo, tornando público, ganhava força e crescia a vontade de largar, para não decepcionar as pessoas que apoiavam.
Mudei literalmente meus hábitos, entrei para academia (Saúde e Vida), onde tive ajuda dos educadores Cielle e Douglas, na luta e na composição do programa de atividades físicas, dentro daquele momento.
Toda atividade precisa de supervisão de um profissional, ainda mais que um fumante possui capacidade pulmonar e física bem reduzida. Eu era um sedentário. Hoje estou sendo acompanhado pelo amigo Xandinho (Penedo Fitness).
Também voltei a jogar futebol, claro, diante da minha capacidade, gradativamente. Se no início passava 10 minutos em campo ou quadra, hoje já consigo passar 25. Jamais querendo extrapolar os limites do meu corpo. Passado um ano, percebo o quanto tudo mudou.
Sem falar que as reclamações da mulher cessaram. Agora percebo o quanto cheira mal o cigarro.
Nos dias atuais, já ando de bicicleta, faço caminhada, caminho na esteira, participo de duas aulas semanais de spinning e jogo futebol constatimente. Atividades impensadas no passado, o corpo não aguentava. Até para subir os degraus do apartamento que morava em Maceió (2º andar), cansava, ficava ofegante.
A mudança de vida foi completa. A respiração melhorou, as dores de cabeça passaram. Resfriados, acho que neste primeiro ano sem cigarros, uns dois. Percebo que tudo era relacionado ao fumo.
Então, descrever mais uma vez o assunto, agora com um ano, um grande passo para mim, busco ajudar aos que desejam também largar. Não posso deixar de citar, não tive ajuda de nenhum medicamento. Foi única e exclusiva decisão minha, buscando retomar o tempo perdido por 17 anos, e também não servir de exemplo para meu filho.
Certo dia cheguei em casa e João Luiz, hoje com seis anos, estava com um lápis na boca, simulando um cigarro e dizendo que estava fumando, imitando o seu pai. Pensei muito sobre a cena e coloquei para mim que não iria continuar consumindo algo prejudicial para mim e minha família, fumantes passivos. Além disso, podendo contribuir no futuro, para que João pudesse se tornar um viciado.
Para não se estender ainda mais aos meus dois ou três leitores, digo apenas que podemos superar, sem a necessidade de medicamente milagroso, ou qualquer outra orientação, seja médica ou religiosa. Basta ter vontade e querer.
Somos capazes, estamos bem acima de um cigarro e podemos superar o vício. Também gostei de saber que servi de incentivo para outros amigos iniciarem o combate ao fumo. Eles estão conseguindo.
Estamos vencendo!!!
Para incentivar aos amigos e mostrar a mudança de hábito, alguns momentos depois de largar o cigarro. Bons, além de resgatar o tempo perdido, buscar a saúde, também mudou socialmente, fiz novos amigos no futebol, novas brincadeiras. Na academia incentivo e amigos surgiram. A mudança é completa, no pessoal, profissional e social………kkkkkkk




