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Ministra da Pesca Ideli Salvatti desembarca em Alagoas

Ideli Salvatti desembarca em Alagoas ainda este mês

A ex-senadora e candidata derrotada ao governo de Santa Catarina nas últimas eleições, Ideli Salvatti (PT), agraciada com o comando do Ministério da Pesca e da Aquicultura (MPA) por Dilma Rousseff, desembarca em Alagoas ainda este mês. A informação é do superintendente estadual do MPA, Reginaldo Lira, que revelou a agenda ao blogueiro durante contato sobre problemas relacionados à atividade pesqueira no Pontal do Peba.

De acordo com Lira, Ideli Salvatti deverá assinar a ordem de serviço para a construção de uma unidade de processamento de pescado na praia situada no Litoral Sul alagoano, estrutura equipada com câmaras frigoríficas e fábrica de gelo viabilizada por meio do projeto Centro Integrado de Pesca Artesanal (CIPAR) do MPA.

O ato simbólico previsto para acontecer em Piaçabuçu, município onde a praia do Peba está situada, pode ser excluído da visita oficial que prevê encontro entre a ministra e o governador Téo Vilela. Na pauta da reunião há um tema que também está relacionado aos problemas registrados na comunidade litorânea que sobrevive basicamente da pesca, atividade prejudicada pelos embargos do Ibama em fábricas de gelo e locais para beneficiamento de pescado (confira noticiário sobre o tema no aquiacontece.com.br).

Ideli Salvatti vai cobrar mais agilidade do IMA nos processos que tramitam no órgão estadual para questões ambientais, inclusive com indicação do governador de técnicos para auxiliar o andamento da burocracia, de acordo com Reginaldo Lira.

A lerdeza é tamanha que há empresário instalado no Peba com pedido de renovação de licença encaminhado em 2005 e 2008 ao IMA e ainda no aguardo de resposta. Por conta disso, a justiça federal entendeu que o dono da fábrica de gelo Caravela – um dos empreendimentos interditados por falta de licenciamento ambiental pelo Ibama/AL – concedeu liminar favorável à reabertura do local.

O exemplo está sendo copiado por mais dois empresários que também alegam ter apresentado documentos exigidos, processos travados na ineficiente máquina estatal, crítica que também se estende ao Ibama.