Infelizmente, os amantes do esporte em geral e principalmente do futebol, estão se afastando dos estádios por conta das atitudes nefastas de violência, impostas por algumas “torcidas organizadas” pelo Brasil à fora.
Exemplos negativos estão sendo mostrados constantemente pelos mais diversos veículos de comunicação do nosso país. Os inúmeros casos vem se sucedendo de uma maneira tal, que chegamos ao ponto de haver mortes nos nossos campos, ou próximos deles, algo inadmissível se levarmos em conta que somos seres humanos e tido como “racionais”.
Por conta de episódios como estes é que o MP de São Paulo determinou uma cota parte para cada torcida paulista, principalmente nos principais confrontos daquele Estado, os famosos clássicos. A média de 10% dos ingressos para o time que não tem o mando de campo, fez diminuir a violência nos estádios da principal cidade brasileira.
Em Alagoas, a situação também estava insustentável. Algumas torcidas dos principais clubes do nosso Estado, eram constantemente citadas como responsáveis por cenas deprimentes em jogos do nosso Campeonato Estadual. E olhe que isso já vinha acontecendo à algum tempo.
A gôta d’água para que houvesse a participação efetiva do Ministério Público na “Terra dos Marechais” aconteceu depois que torcedores de CSA e CRB provocaram uma série de arruaças antes, durante e depois do último “Clássico das Multidões”, realizado na abertura do campeonato desse ano. Brigas entre torcedores, morte e ônibus depredados foram alguns exemplos que fizeram despertar o intreresse do MP pela questão.
De forma acertadíssima, o orgão vetou temporariamente, a participação de torcedores uniformizados em alguns jogos do Alagoano 2011.
O que notamos claramente, e isso já vem de longas datas, é que alguns torcedores se comportam de uma maneira muito mais agressiva quando estão engajados nessas torcidas, do que quando estão isolados, ou sozinhos. A coragem para incitar a violência vem do fato deles se sentirem protegidos pelos demais colegas de “farda”. As coisas caminham para um patamar tal, que não sei se devemos chamar essas torcidas de “Torcidas Organizadas” ou “Quadrilhas Organizadas”. Essa pergunta não quer calar. Com a resposta, as autoridades!