Lopes cunhou uma frase que mostra sua indignação diante da situação que Beltrão recebeu a prefeitura dos seus antecessores
Durante sua entrevista nesta quinta-feira (21), o vice-prefeito de Penedo, Ronaldo Lopes (PMDB), fez um balanço dos três meses de governo da gestão a qual faz parte. Ele explanou em quase duas horas, os projetos que estão em andamento na cidade, falou das perspectivas do primeiro consócio intermunicipal de Alagoas – Conisul -, e claro, não poderia deixar de falar da herança que recebeu da gestão Toledo/Saldanha.
E o resultado, a prefeitura ficou desabilitada temporariamente de realizar convênios. Motivo: A cidade de Penedo foi incluída no Cadastro Único de Convênio (CAUC), que é uma espécie de “Serasa” dos municípios. E Lopes cunhou uma frase que mostra bem a sua indignação diante da situação que Marcius Beltrão (PDT), recebeu a prefeitura dos seus antecessores: “Marcius deixou um filé e recebeu um osso”.
Marcius deixou –
– Arrecadação de royalties;
– Dinheiro em caixa;
– Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com 3.8;
– Comprometimento com folha salarial de 43%;
– Convênios fechados para dar continuidade a várias obras;
– Escolas em perfeitas condições;
Marcius herdou –
– Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) com 3.4;
– Folhas salarias em atraso (novembro, dezembro e 13º);
– Débitos com fornecedores;
– INSS dos servidores públicos em atraso, o que possibilitou todo o sequestro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente ao mês de janeiro;
– Obras sem andamento e a não prestação de contas desses convênios;
– Escolas sucateadas;
– Peti sem condições de funcionamento;
– Município impedido de receber recursos por estar inserido no CAUC;
– Comprometimento com a folha salarial no limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal;
– Convênios sem as devidas prestações de contas;