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Laudo do CREA. Para que mesmo?

Ao lembrarmos que a dois anos atrás, o nosso Penedense ficou impossibilitado de participar dos campeonatos seguintes, por conta da hipótese do risco estrutural na marquise do estádio Dr. Alfredo Leahy e, olhando para o campeonato atual, transcorrendo normalmente, próximo de chegar na fase final sem o laudo do CREA , passo a questionar sobre a necessidade e a importância do mesmo para os nossos dirigentes.

Naquele ano como hoje, a FAF não tinha e não tem nenhum documento comprovando a realidade da questão segurança física nas nossas praças de esportes. E porque os jogos estão acontecendo? Será que as marquises dos mais diversos estádios do nosso estado estão seguras? Será que as cabines de rádio dos nossos campos, não estão colocando em risco as vidas dos profissionais de imprensa quando vão trabalhar? Será que os vestiários dos nossos campos, apresentam condições estruturais para também não colocar em risco a integridade dos atletas e dos árbitros?

Como oficialmente, apenas o estádio Olival Elias, em Boca da Mata, foi o único que apresentou o laudo do CREA, deixo a pergunta no ar para que os responsáveis apresentem as respostas para os questionamentos que fizemos.

Outra coisa de suma importância e que me chama bastante a atenção é o fato do campeonato começar, apenas com os laudos do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Vigilância Sanitária mas, sem o de maior importância, pelo menos para mim, que é o do CREA, aquele que na verdade, vai garantir a segurança estrutural dos nossos frágeis campos de futebol. O lógico e racional seria só iniciar qualquer campeonato, após a apresentação de todos os laudos previamente exigidos.

Diga-se de passagem, sou inteiramente a favor de todas as exigências que venham para melhorar as precárias condições dos mais diversos estádios de Alagoas e do Brasil. Não podemos, em pleno século XXI, termos estádios acanhados e limitados nos mais diversos quesitos, principalmente no de segurança.

Diante do exposto, deixo mais uma pergunta no ar. Quando será que os nossos dirigentes vão tratar esse assunto com a devida seriedade que o mesmo merece?