A máxima popular é reafirmada nas palavras do deputado Carimbão, ?AMIGOS AMIGOS, NEGÓCIOS À PARTE?.
As peças do xadrez político alagoano começaram se mexer antecipadamente, visando às eleições de 2014. Fazendo uma analogia ao título do post, “AMIGOS AMIGOS, NEGÓCIOS À PARTE”, o deputado federal Givaldo Carimbão (PSB), saiu na frente e moveu o primeiro peão, peça do tabuleiro que não volta atrás.
Líder da bancada federal em Brasília, Carimbão se posicionou sobre a possível entrada do deputado federal Alexandre Toledo (PSDB), para o Partido Socialista Brasileiro. Migração ventilada na imprensa alagoano nos últimos meses e defendida pelo presidente nacional do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que sonha em disputar a presidência do Brasil e, queria um nome em Alagoas para levantar essa bandeira. E Alexandre Toledo, seria essa pessoa, podendo até se candidatar ao “Palácio de Vidro, Zumbi dos Palmares”.
Porém, a executiva estadual do partido, já vetou a entrada do tucano. Após rumores que o deputado federal Givaldo Carimbão (PSB), tinha se posicionado com rigidez, liguei para o parlamentar, querendo entender bem essa situação e ele respondeu: “A executiva estadual do partido se posicionou contrária a entrada de Alexandre Toledo (PSDB). Para as próximas eleições, ele não figura nos nossos planos. Foi uma decisão tomando por todos que compõem a executiva no estado”.
E Carimbão foi mais além: “Se a sua entrada for permitida, eu rasgo a minha filiação. Sei que o partido não é uma ditadura e a executiva nacional vai respeitar o posicionamento estadual. Sou amigo íntimo do Alexandre, de frequentar a sua casa, ele a minha, porém, nos planos do partido, não se enquadra para o próximo pleito”.
O deputado ainda contou que ficou sabendo de forma não oficial, que o presidente nacional do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pretende chamá-lo para conversar. “Meu posicionamento já foi definido, se Alexandre Toledo entrar, eu deixo o partido”.
Tal atitude nos faz refletir, Carimbão talvez não queira uma pessoa que possa disputar os holofotes do partido e, claro, os votos da Câmara com ele. E a máxima popular é reafirmada em suas palavras, “AMIGOS AMIGOS, NEGÓCIOS À PARTE”.
Infidelidade partidária
O próximo na linha sucessória da cadeira ocupada por Alexandre Toledo (PSDB) e o ex-deputado federal João Caldas. Se por ventura essa migração de Toledo ocorresse, como não ser enquadrado por infidelidade partidária. João Caldas abriria mão da cadeira?
robertommiranda@gmail.com
