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Futebol: Esporte profissional, mas que na região, segue muito amador

Após avaliarmos as últimas pífias campanhas do nosso Penedense no Campeonato Alagoano, associado ao cômico episódio propiciado pelo presidente Valdir Vasconcelos, após o confronto do Igreja Nova FC, seu clube, contra o CSA, no estádio Rei Pelé, sou obrigado a dizer que o futebol profissional da nossa região, à cada dia que passa, caminha para um amadorismo marrom de dar dó.

Já me expressei por n vezes, afirmando publicamente que, ao meu ver, Manoel Toledo, Fernando Andrade e Givaldo Vasconcelos ou Juquinha, são os nomes mais indicados para fazer futebol profissional por esses lados. No meu entender, essas pessoas estão “quilômetros-luz”, à frente de qualquer outra no baixo São Francisco. Repito: esses nomes estão à “quilômetros-luz” na frente dos demais que se atrevem e pensam que fazem futebol profissional na região ribeirinha.

No meu entender, eles são possuidores de experiência, conhecimento, já passaram por lá e mostraram competência e são bem relacionados com a pessoas desse meio. Portanto, nada melhor do que esses adjetivos concentrados em pessoas qualificadas, para que tenhamos a volta do futebol profissional de Penedo e adjacências, comandado por pessoas que, evidentemente, são do ramo.

Os tristes episódios que marcaram as ridículas campanhas do nosso representante nos estaduais de 2008 e 2010, nos faz clamar por mudanças significativas e necessárias. Já passou da hora de deixarmos a porcaria da politicalha, atrapalhar a necessidade de se fazer uma verdadeira política para o esporte e, consequentemente, para o futebol. Os recentes resultados nos mostra essa verdade, faltando apenas, de nossa parte coragem e atitude para que as coisas aconteçam significativamente, elevando assim, a nossa auto-estima, tão em baixa com esses deploráveis acontecimentos dos últimos anos.

Não posso aceitar um time “profissional”, começar uma competição sem o uniforme oficial, apesar dos parceiros e contratos já terem sido firmados, iniciar um campeonato sem ter um único lateral esquerdo, se concentrar apenas na metade da competição e dispensar um treinador somente após quatorze ou quinze insucessos. Isso sem falar em julgamento à revelia. Lembram-se?

No Igreja Nova FC, apesar de entender a emoção do presidente ao realizar o sonho de jogar no Rei Pelé, as coisas jácomeçam erradas à partir daí. Presidente de clube é para dirigi-lo e não para entrar em campo. Além do mais, depois do término da partida diante do CSA, na quarta-feira passada, Valdir trocou a camisa com um jogador azulino e, ao descer para o vestiário, foi ovacionado pela torcida Maruja. Não se contendo, o presidente beijou efusivamente a camisa azul da equipe da capital, se esquecendo que ele era presidente do Igreja Nova FC e que a sua equipe acabara de ser goleada por 5 x 1 pelo time da capital. Seria cômico se não fosse trágico.

Por conta desses exemplos negativos é que acredito que vamos continuar convivendo com esse amadorismo marrrom por muito tempo. Diante desses fatos, lembro o que dizia meus ancestrais: Contra fatos, não existem argumentos. ACORDA PENEDO!!!!!