O ex-prefeito Israel Saldanha (DEM) que deixou a prefeitura com três folhas salariais em atraso e de forma misteriosa sumiu com as notas fiscais que gerariam a obrigação de seu sucessor pagar os débitos deixados por sua administração que nos últimos meses de 2012 deixou a cidade completamente ao ‘deus dará’, declarou na manhã desta quinta-feira, 18, que mais uma vez tentará assumir os destinos da histórica Penedo.
Em 2015 o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Penedo e do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público, ajuizou uma ação civil de responsabilidade por atos de improbidade administrativa em desfavor do ex-prefeito, Israel Saldanha Ramires Neto. Na ação ele foi acusado de cometer irregularidades no processo licitatório para contratação de atrações musicais que se apresentaram durante a festa de “Bom Jesus dos Navegantes”, em janeiro de 2012.
“Entrei bem e sair pior. Tive perda patrimonial”, declarou o ex-prefeito que com sua afirmação deu a entender que o executivo municipal só lhe trouxe prejuízo, explicitamente financeiro, como deixou claro em sua fala o ex-gestor, que partiu por um princípio contraditório ao declarar que pretende voltar a ocupar o mesmo cargo que a ele só lhe fez mal. Algo paradoxal, no entanto, dito pelo próprio Israel que é presidente do Democratas da cidade ribeirinha.
Em meio aos elogios por parte de pessoas que foram honestas em suas palavras e facilmente identificadas como apoio certo à Saldanha, também aqueles que valorizaram o passe do pré-candidato, mas de longe o acompanharia numa maratona eleitoral, sobrou destaque para uma cobrança financeira feita pelo veterano do rádio, José Luiz Passos, que estando procurador de um radialista arapiraquense, lembrou ao ex-prefeito o débito não honrado com o comunicador que esteve durante a campanha eleitoral de 2012, à disposição do ex-prefeito, tentando desestabilizar a campanha do atual prefeito Marcius Beltrão (PDT).
A campanha acabou, o programa sumiu, a luz apagou, o dinheiro não chegou e o radialista cobrou. E agora?
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