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Eu escolho o Pai maior. E você?

Eduardo Mello: ?Do que adiantaria todo o aparato bélico, se Deus não estivesse presente!!!.?

Durante cobertura jornalística da transferência dos presos da delegacia de Penedo, para o Presídio do Agreste, pude presenciar uma demonstração de fé, que chamou muito minha atenção. Em meio à operação de guerra montada pelo Estado, o agente penitenciário Eduardo Mello, 35 anos, carregara um terço com a imagem de Jesus Cristo crucificado.

A imagem estava em meio a duas armas e presa ao colete balístico fornecido pela Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds). Mas, qual o espanto? Eduardo disse que acima de tudo, em primeiro lugar para a sua proteção, a fé. “Quero chegar à minha casa com vida e rever meus filhos, minha família. Então, todos os dias que saiu para trabalhar, peço ao Pai a sua benção”.

Logo, reflito: Como seria bom se todos se apagassem a Deus. Independe de denominação, ou movimento religioso. Creio que pensaríamos mais no próximo. Os altos índices de criminalidade diminuiriam, a violência cairia. Não vivenciaríamos a barbárie cotidiana. Estaríamos ocupados em escutar a palavra do Pai e levá-la aos quatro cantos. Seguir a risca os seus ensinamentos.

Então, a lição do agente, é que o Pai precisa estar sempre em primeiro lugar. Apesar de andar com duas pistolas, mais quatro pentes de reserva e um colete, Eduardo Mello apregoou:

“Do que adiantaria todo o aparato bélico, se Deus não estivesse presente!!!.”