Depois da partida deste domingo (18) diante do CEO, jogo que aconteceu no estádio Dr. Alfredo Leahy e que terminou empatado em 1 x 1, uma série de desconfianças deste blogueiro se confirmaram ao se tornarem de conhecimento público.
Venho dizendo e já faz um certo tempo, que tanto a diretoria quanto os jogadores, estão vivendo em ambientes divididos e que o insucesso dentro das quatro linhas na pífia campanha do nosso representante no Alagoano 2012, se deve justamente a essas situações.
Como as coisas estavam sendo mantidas na “surdina” e sob controle, muitas pessoas desconfiavam das nossas afirmativas. Porém, depois do jogo diante do CEO, essas constatações ficaram mais do que evidentes.
Em relação aos dirigentes, achei inaceitável quando no transcorrer da partida, um “auxiliar de diretor” se apresentou ao lado do banco de reservas do nosso time e, gesticulando muito, pedia a substituição de um determinado jogador. Acho que isso não deva ser um comportamento aceitável de uma pessoa, que não seja apenas um torcedor. Como fica a situação do técnico vendo uma coisa dessa acontecer?
Dentro de campo, quando o jogador Da Silva fez o gol de empate da partida, quase nenhum companheiro correu para abraçá-lo, dando mostras da existência de uma enorme insatisafação entre o grupo e o “craque do time”.
Na segunda-feira após a partida, nas mais diversas rádios da cidade, vários torcedores se manifestaram, relatando muitos episódios de desgastes e confrontos na relação entre essas duas partes.
Salário bem maior do que o deles, conforto de uma casa alugada exclusivamente para o meia, enquanto que os demais ficam alojados na concentração, o pouco correr em campo do atleta, enfim, tudo isso veio à tona nesse final de semana. Resultado: um clima “bem carregado” tomou conta das hóstis do Cajueiro Grande, complicando ainda mais a difícil situação do lanterna do campeonato.
Agora, diante dessa situação extremamente delicada, caberá ao presidente Farley Pereira contornar todo o quadro que se apresenta neste momento. Isso sem contar na parte técnica, que também tem deixado muito a desejar. Tudo isso terá que ser resolvido o quanto antes, caso contrário, poderemos estar na Segundona do Alagoano no próximo ano.