Dizem que a vida é uma festa, mas nem sempre a festa agrada a todos, mesmo sendo a festa da vida. Este ano o prefeito Marcius Beltrão diante do momento difícil em que o Brasil atravessava com o constante corte no repasse de recursos aos municípios, resolveu suspender a programação festiva do Bom Jesus dos Navegantes. O lamento foi grande, mas também houve os que entendessem e apoiassem o chefe do executivo na decisão.
Ainda esse ano uma audiência pública foi realizada na Casa de Aposentadoria para que a população decidisse se a prefeitura deveria ou não realizar a programação festiva do Bom Jesus dos Navegantes. Eis que a população que estava presente à audiência decidiu pela realização, mas quem não foi, simplesmente, não poupou críticas à realização da festa. Mas, sinceramente, para os críticos o que seria melhor? Realizar ou não realizar a festa?
Na verdade para os que torcem pelo quanto “pior, melhor”, nada vai estar a contento. Saúde pode ter melhorado, mas a falta de esparadrapo vai ser o assunto em destaque. Educação por ter evoluído, mas as três ripas podres de uma escola é o que coloca toda a rede em cheque. Seiscentas casas são entregues, mas a ordem para demolir vinda da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), dá novo título ao prefeito que proporcionou o maior programa habitacional que Penedo já conheceu.
Lembremos sempre do líder pacificador Mahatma Ghandi, quando um dia disse que “não precisamos apagar a luz do próximo para que a nossa brilhe”.
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