Em época de eleição o uso da máquina administrativa é uma prática muito comum por governantes interessados em continuar usufruindo das benesses do poder. Ridículo é a tropa de choque de determinados candidatos obrigarem os cargos comissionados a participarem ativamente das campanhas eleitorais, sendo humilhados e vítimas da prepotência daqueles que usam das práticas dos senhores feudais para subordinar um povo que só gostaria de receber justamente pelo serviço prestado.
Em ‘era digital’ os cargos comissionados têm também uma missão obrigatória. Devem criar perfis nas redes sociais e mostrarem a cara com postagens de certos candidatos, mesmo quando o eleitor não gostaria de se expor. Lembrando de um pai de aluno da Escola Freitas Cavalcante que há pouco tempo disse que ‘manda quem pode e obedece quem tem juízo’, seguem os açoites dos chicotes nos troncos da democracia e as chamas da liberdade a queimar os ingratos na fogueira da santa e atual inquisição.