Muitas vezes não há como se justificar o injustificável. Em recente visita ao Colégio Diocesano de Penedo, o bispo Dom Valério Breda foi vaiado e talvez tenha confundido o momento com apenas alguns gritos de jovens que no colégio mantido pela diocese, estão buscando uma adequação aos conceitos morais e cristãos que regem a nossa confusa sociedade.
Debater com jovens a veracidade de algo que eles mesmos disseminam através da rede mundial de computadores é querer golpear a ponta de uma afiada faca com um soco de direita. Esta semana lembrei quando participei há uns 8 anos atrás de uma palestra do jornalista, analista político e consultor de comunicação, Gaudencio Torquato, quando se referiu a um livro de Mário Rosa, intitulado “A Era do Escândalo”, referindo-se a quem viveu grandes crises de imagem.
Conheço bem dois dos padres acusados no escândalo de Arapiraca. Mosenhor Raimundo celebrou meu casamento e Pe. Edilson o batizado de meu filho. Ambos brincalhões e sempre dispostos a ajudar aos que necessitavam de um aconselhamento para a obtenção da paz espiritual. Monsenhor Luiz Marques, detentor de um estilo próprio e aparentemente durão, há quem diga que poderia se mostrar como um “Hitler”, quando na verdade era bem mais parecido com um “Chaplin”.
Na verdade o povo cansou de um ostracismo hipócrita pregado nos púlpitos das igrejas, seja ela qual for, oferecendo segredos para o alcance da salvação quando nem os próprios pregadores se convertem. Há a necessidade do discernimento necessário aos zeladores de rebanhos, para que possam buscar almas para cristo e não somente somar prosélitos para suas religiões, o que por sinal é repreendido pela própria palavra de Deus – A Bíblia – (Mateus 23:15).