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E a merda tá no meio da canela

Estive conversando recentemente com o companheiro de rádio Antonio Silva, repórter da Emissora Rio São Francisco sobre as ruas que de acordo com alguns moradores da cidade, estão com a “merda dando no meio da canela”. Dizia o amigo que a Rua Fernando Peixoto, local de antigas e renovadas reclamações, está desprezada, esquecida e com a “merda continuando a correr pelo meio da rua”.

Parece que o problema da “merda” nas ruas da parte baixa da cidade insiste em se renovar a cada administração. Como disse um morador, “entra defeito e sai defeito e nada”. Pensei até que ele estava confundindo as coisas, mas depois entendi a piadinha! Realmente um grande defeito continua em algumas ruas da cidade, onde a “merda insiste em continuar no meio da canela”.

Só para tirar a dúvida, perguntei outro dia ao prefeito Israel Saldanha se o cano do banheiro da casa dele estava mandando os dejetos para algumas dessas ruas e pasmem o prefeito tem fossa séptica em casa. Ou seja, fez o dever de casa!

Então, restou eu dizer em nova conversa com o companheiro repórter que fiz uma grande descoberta e que realmente os moradores dessas ruas nas quais a “merda está dando no meio da canela”, deveriam saber. O fato é triste e de calamidade pública, mas quem está vivendo nessas ruas são os próprios culpados por tanta “merda”, pois inconscientemente estão jogando diariamente todo o seu merdaçal para a via pública, obrigando vizinhos da esquerda e direita a viverem sempre na “merda”.

Então fica a pergunta que não quer calar: Se o povo insiste em jogar “merda” na rua e continuar vivendo na “merda “onde entra a culpa do administrador? Ah tá, deve obrigar as pessoas a jogarem suas “merdas” em suas próprias fossas, não é? E quem não tem? Ah, vai dizer que é obrigação da prefeitura fazer o serviço e pagar com o erário todo o buraco da “merda”. Meu Deus, enquanto o próprio povo não reconhecer que é soberano e que todo o poder emana dele, a situação vai continuar assim, uma “MERDA”.