Mesmo após o término do Alagoano 2010, os dirigentes do Centenário das Alagoas seguem na árdua missão de angariar recursos para ainda saldar compromissos os mais diversos, compromissos esses assumidos durante a pífia temporada que o time desenvolveu nesse ano.
Se não bastasse a ridícula e vexatória campanha do representante ribeirinho, quando foi rebaixado antecipadamente para a 2ª divisão e de quebra, terminou na última posição do campeonato, ficando com a humilhante lanterna, agora seus dirigentes correm em busca de recursos anteriormente garantidos e que, pelas mais diversas razões, ainda não chegaram aos cofres do clube do Cajueiro Grande, obrigando seus diretores a protelarem os pagamentos.
Apesar das críticas feitas anteriormente a esses mesmos dirigentes, sou obrigado a dizer que a desconfortável situação financeira de momento, não é culpa dos seus comandantes.
Na verdade, os altos mandatários do time alvi-rubro contavam com os repasses financeiros oriundos principalmente, do Governo do Estado e da Prefeitura Municipal, essa inclusive, o maior patrocinador do time. Como até aqui, não chegaram os repasses previamente combinados, os compromissos encontram-se em aberto.
O Governo prometeu, desde o início da competição, o repasse da ordem de R$ 30.000,00 para que as equipes se reforçassem para a disputa do campeonato que ora está se encerrando. Vai sair o campeão alagoano de 2010 e os clubes continuam à ver navios. Isso sem contar que as equipes estamparam a logomarca do Governo em suas camisas ao logo de todo o certame. Quando vai sair esse dinheiro, só Deus sabe.
Associado a esse primeiro problema, a Prefeitura Municipal de Penedo, maior parceira do clube, vem atravessando uma enorme crise econômica, estando momentâneamente impossibilitada de efetuar o último repassse da cota que o time penedense faz jus.
Com a falta desses recursos, jogadores, membros da Comissão Técnica e fornecedores estão sem receber o que lhes é devido, deixando todos ansiosos, inclusive o próprio presidente Betinho Moura.
Pessoa de boa índole, homem probo e de bom caráter, Betinho anda bastante preocupado e angustiado com essa triste e delicada situação. Apesar das críticas que fiz ao presidente do Penedense, e não mudo em nada a minha opinião, é bom lembrar que essas críticas foram feitas ao dirigente maior e seus auxiliares, não misturando em momento algum, o homem com o prócer ribeirinho.
Será de bom alvitre que as pessoas responsáveis pelos repasses financeiros pensem um pouco mais e tomem atitudes enérgicas e urgentes para que a imagem do Penedense e de Penedo não sejam manchadas, mesmo após o término desse malfadado campeonato alagoano, pelo menos, para nós penedenses.