Com certeza você já passou por uma situação semelhante, logo após sair do trabalho, chegar em casa, você recebe aquela ligação ou mensagem do seu chefe ou do corpo de colaboradores do trabalho, e agora? Responde ou deixa para o dia seguinte já que está fora do horário de trabalho? essa dúvida tem acabado em psicoterapia, isso mesmo porque essa situação vai acabando lentamente com a nossa saúde mental. O professor e pesquisador William Becker, da Virginia Tech University, coautor de várias obras que retratam o estudo psicoativo que analisa o efeito do pós-trabalho imediato, descreve em um estudo aprofundado um fato curioso, que tem intrigado muitos pesquisadores. “ Se o trabalho é a última coisa que alguém pensa antes de dormir, algo provavelmente não está certo”, explica o cientista William, sobre a principal conclusão é que a necessidade de estar conectado pode afetar a saúde mental.
Um dos fatores que definem a linha de estudo desta pesquisa é o fator sobrecarga, muitos empregados recebem uma carga mais forte em momentos ou por dias, fazendo um efeito negativo na produtividade, como também pode desenvolver uma e-ansiedade, que afeta psicologicamente não apenas os funcionários a sua volta no ambiente de trabalho, como também sua vida pessoal e familiar. Um dos principais riscos neste processo de sobrecarga é quando o corpo consegue vencer o cansaço mental, transpondo a necessidade de tudo e a qualquer ponto responder, manter contato, manter-se sempre conectado para aquela empresa, deixando de manter-se conectado para seus familiares. Manter-se nessa condição pode prejudicar não apenas a saúde mental, mas a física, pois pensamentos e emoções geram comportamentos, logo se destaca a necessidade de compreender e separar o ambiente de trabalho e o momento de descanso familiar.
São diversos os efeitos negativos, podem até parecer menores em comparação com as rotinas extenuantes, demandas irracionais e metas inatingíveis que muitas vezes são passadas para apenas um empregado, experimentando uma problemática exaustante. No entanto, a obsessão por permanecer sempre ativo é mais um elemento daqueles que levam o trabalhador ao esgotamento emocional ou conhecido como Síndrome de Burnout. Essa condição transfere-se para parceiros ou filhos quando o funcionário deixa de desempenhar funções pessoais ou familiares porque é incapaz de se livrar completamente do trabalho, além disso essas interrupções ou distrações aumentam conflitos e a ansiedade dos membros da família. Para reduzir esse problema, cada empregado deve ter responsabilidade de parar e se desligar, da mesma forma que os líderes devem incentivar as políticas de desconexão digital.
Até o nosso próximo encontro!!