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CSA e CRB: Ex-grandes do futebol alagoano!!!

Ao avaliarmos o rendimento técnico apresentado nas competições que disputaram na última década e no ínicio da atual, podemos constatar fácilmente que os outrora grandes CSA e CRB, deixaram muito a desejar, frustrando significativamente as suas respectivas torcidas, essas sim, maiores responsáveis pelos mesmos ainda serem considerados “grandes”.

A situação ainda é pior, se considerarmos as castratróficas administrações que estiveram à frente dos mesmos. Nada acrescentaram, muito pelo contrário, foram as verdadeiras responsáveis pela dilapidação do patrimônio construído ao longo dos anos pelos dois times mais populares do nosso Estado. Se a coisa foi ruim dentro de campo, tornou-se pior, fora dele.

Como consequência desse descaso administrativo é que temos os clubes endividados, com diversas ações de penhoras, protestos, causas trabalhistas e principalmente, fragilizados dentro e fora das quatro linhas.

Depois dessa afirmação verdadeira, uma pergunta tem que ser feita. Os (i)responsáveis por essa mazelas serão punidos? Tenho certeza que não, principalmente pela fraca memória dos brasileiros que, de maneira geral, se deixam levar por conquistas efêmeras, ficando alienado dos problemas maiores que estão assolando tanto CSA, quanto CRB, administrativamente falando. Por conseguinte, não há cobranças das mais diversas partes e os escândalos afloram ou afloraram de todos os lados.

Resultado disso, é que vemos hoje esses clubes em situação de penúria, lamentávelmente. Digo que a culpa desse quadro não é dos atuais dirigentes, verdadeiros baluartes que se atreveram a subirem nos barcos, para que os mesmos não afundem lá na frente

O CSA faz campanhas constantes para arrecadar fundos, na tentativa de saldar seus compromisssos e também recuperar o patrimônio do combalido Mutange, sinal claro que a afirmação desse colunista é correta.

No CRB, a situação é semelhante, ou pior, pois a notícia que chocou os regateanos nessa quinta-feira, também endossa os meus comentários. O Galo praiano, por determinação judicial, perdeu o Beer CRB, um patrimônio importante da sua história. A derrota judicial por 2 a 1, foi um duro golpe para os conselheiros que utilizavam o espaço para realizar reuniões e também hospedar atletas que pertencem aos esportes de quadra do clube. Esse julgamento foi realizado na 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJD-AL), e teve como desembargadores a Dra. Nelma Padilha, Celyrio Adamastor e Eduardo Andrade. na verdade, uma facada nos peitos dos seus apaixonados torcedores.

Por conta de todos esses fatos é que nos últimos anos no nosso futebol, quem vem dando as cartas é o interior. ASA, Coruripe e agora, o Murici, se não possuem a mesma grandeza, em número de torcedores, vem dando lições de sobrevivência e gerenciamento administrativo, conduzindo seus destinos sem comprometer de forma irresponsável, o patrimônio dos mesmos. Que sigam o exemplo CSA, CRB e demais clubes do nosso Estado, exceção feita ao Corinthians, clube-empresa modelo, não só em Alagoas, mas também no nordeste.