Em uma nota divulgada nesta quarta-feira (1º), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), afirma que a comercialização, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar estão proibidos no Brasil, independentemente de sua composição e finalidade. Material que já esteve em outras pautas alertadas pelos órgãos de saúde, demonstrando seus malefícios, sendo neste momento levado a pauta em órgão mundial. Entretanto, mesmo a população já sabendo do seus malefícios, há um novo modelo de cigarro eletrônico que promete “alta performance” nas atividades diárias, afirmando conter em sua composição vitaminas que fazem bem à saúde.
Este veto inclui este novo modelo que logo chamou atenção das redes sociais e plataformas de informação nesta semana, ao prometer esta nova performance, tentando levar um benefício que não pode ser real. Este novo equipamento foi intitulado de “health vape”, ou vape de vitaminas, sendo apresentado em um vídeo da marca original, nas redes de compartilhamento do produto na internet. Algumas redes sociais já começaram a excluir este anúncio publicitário, levando em conta as normas de cada plataforma e dos órgãos de fiscalização federal.
“Para suplementos alimentares a regra não é diferente. A apresentação de vitaminas e outros alimentos oferecidos na forma de dispositivos eletrônicos para fumar (DEF) são proibidos, considerando que o próprio dispositivo não é permitido e que suplementos alimentares são produtos de ingestão oral”, alerta a Anvisa. Para especialistas em saúde, pneumologistas e cientistas, nada comprova a devida eficácia de benefício deste dispositivo, pelo contrário todos alertam para os grandes riscos do uso deste equipamento ao menos uma vez. Visto que não há evidências científicas que comprovem que inalar vitaminas é a melhor forma de ingeri-las, logo nos vapes, não há como aferir de fato sua usabilidade, visto que mesmo com uma possível condição, seus riscos superam o benefício desta dúvida.