Na última semana de 2010, toda a imprensa alagoana noticiou que o meia Edmar, talvez a melhor e última revelação do time da Pajuçara, havia ganho a posse sobre os seus direitos federativos, pelo simples fato do clube regateano não estar recolhendo o seu FGTS. Olhem que foi o CRB, um dos ex-grandes do nosso Estado.
Transferindo esse episódio para a nossa paupérrima realidade futebolística, vejo o quanto alguns torcedores criticam ou fazem inúmeros tipos de comentários, sem o mínimo conhecimento de causa.
Por diversas vezes, ouvi alguns pseudos conhecedores de futebol da nossa combalida cidade, afirmarem que Juquinha ou Fernando Andrade ficaram com dinheiro prá sí, em vez de repassarem ao Penedense, recursos esses provenientes de negociações concernentes aos jogadores Júnior Ariga, Marcos Bala, Deleu, Dão e mais recentemente, o jovem Marinho, atualmente no Internacional de Porto Alegre.
Primeiro que tudo, esses “bobos da corte” deveriam ler e aprender sobre a Lei Pelé, a grande reguladora do comércio de compra e venda de atletas no mercado futebolístico. Segundo, essas retrógradas “cabeças ignorantes e fofoqueiras” da nossa cidade, deveriam se interar da verdade sobre o pobre clube “Centenário das Alagoas”, como também da referida Lei. Como pode um clube altamente deficitário como o nosso, custear despesas de salários e encargos de jogadores ao longo de todo um ano, se por muitas vezes, quando o mesmo está em atividade, já encontra sérias dificuldades para saldar esses tipos de compromissos?
Utopia seria imaginarmos que o combalido Penedense teria condições de arcar com essa despesa por longos doze meses. Por último, afirmo que pior que isso é pensarmos que ainda se faz futebol profissional com a ultrapassada, famigerada e já abolida “Lei do Passe”.
Ao que me consta, essas pessoas que se limitam a fazer esses tipos de críticas, o fazem apenas com o pobre intuito de ofender a moral de alguns que, com muita competência, soergueram o futebol profissional da nossa cidade, no início da década passada. Infelizmente, competência não é um predicado que pode caber em toda a cabeça pseuda pensante. ACORDA PENEDO!!!!!!