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Brasil leva a Copa das Confederações e faz colunista queimar a língua

A Seleção do Brasil derrotou, com sobras, a Espanha pelo placar de 3 x 0 e conquistou, merecidamente, a Copa das Confederações. A partida foi disputada no Maracanã e levou os torcedores nacionais ao êxtase com o belo futebol apresentado pelos canarinhos.

Um time bem ao estilo do seu técnico Felipão, que jogou com muita raça e amor à camisa, com um forte poder de marcação e muita velocidade na saída de bola da defesa para o ataque, somados ao talento e genialidade de Neymar, foi capaz de fazer a Fúria, atual campeã do mundo, ficar assustada e não jogar absolutamente nada do seu conhecido estilo de jogo.

A equipe brasileira veio crescendo, tecnicamente falando, ao longo da competição. Na final, encantou os setenta mil torcedores que lotaram o estádio carioca e de quebra, o mundo desportivo em geral, que rasgou elogios a apresentação de gala na esperada decisão contra os espanhóis.

Aí, entra esse colunista, que nunca se limitou a ficar em cima do muro e sempre se manifestou bastante cético quanto a possibilidade do Brasil chegar na final do torneio. Quiçá, ser o legítimo campeão.

Sempre contestei a bola que nosso selecionado vinha apresentando, a falta de vitórias contra adversários expressivos no cenário futebolístico internacional, além da falta de talentos na atual safra do nosso esporte mais popular. Mesmo depois da vitória nacional, sigo achando a Espanha uma equipe mais estruturada e com mais chances de vencer o Mundial do que a gente.

Precisamos ver se esse time que aí está, tem condições de manter o mesmo excelente nível técnico que foi demonstrado nessa final. Se conseguir, entrará na briga pela conquista do Mundial. Caso contrário, ficará pelo meio do caminho.

Mesmo assim, sob o comando de Felipão, nosso time deu a volta por cima, superou todas essas adversidades e mostrou ao mundo porque somos considerados o país do futebol. Agora, precisamos dosar o otimismo exagerado que tomou conta de todos. A Copa do Mundo vem aí e não vamos esquecer que NUNCA, um país que venceu a Copa das Confederações conquistou o Mundial do ano subsequente. Portanto, mais um tabu para a família Scolari quebrar. De qualquer forma, PARABÉNS, Brasil!