Ao assistirmos a edição de 2011 da Copa América, que está sendo disputada na Argentina, um fator que salta aos olhos de qualquer leigo em futebol, é o baixo nível técnico da maior competição futebolística do nosso continente.
A mediocridade técnica é tamanha, que os paraguaios podem conquistar o título máximo do torneio, sem ao menos vencer uma partida, algo capaz de deixar incrédulo qualquer amante de um bom futebol.
Até aqui, tendo disputado cinco partidas e às vésperas da decisão contra o Uruguai, o selecionado guarani conquistou apenas cinco empates, tendo evoluído no torneio graças às famigeradas cobranças de penalidades máximas.
Já Brasil e Argentina, conseguiram ser piores que o time do técnico Geraldo Martino e do bom goleiro Villar. Favoritos ao título da referida Copa, ambos os selecionados foram eliminados nas quartas-de-finais. Tudo bem que deixaram a disputa nas “tais” cobranças de pênaltis, mas inaceitável terem chegado ao tal ponto.
Para um bom analista do esporte mais popular do mundo, basta ver a péssima campanha das duas seleções no último Mundial, para constatar a decadência técnica dessas duas escolas do futebol internacional. Naquela ocasião, ambas foram eliminadas, também, nas quartas-de-finais. O Brasil caiu num dia para a Holanda(0x2) e a Argentina, para não ficar atrás, foi eliminada no dia subsequente pela Alemanha(0x4).
Portanto, o fato do futebol do nosso continente estar a mais de cinco anos sem conquistar o título Mundial de Clubes, não é à toa. Sem contar que, o último Mundial de seleções conquistado por uma equipe da América do Sul, foi no já distante ano de 2002, quando o Brasil levou o penta-campeonato. Precisamos rever conceitos, estratégias e planejamentos para nos fazer respeitar novamente.