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Áudio: Roberta Dias e o tão complexo assassinato do presidente John Kennedy

O Presidente Kennedy foi atingido por dois disparos enquanto desfilava pelas ruas de Dallas, em carro aberto, às 12:30 do dia 22 de novembro de 1963

Prólogo

Vocês podem estar se perguntando: O que tem haver com o desaparecimento da jovem Roberta Dias, vai saber. Apenas o comandante maior da Segurança alagoana pode explicar a sua retórica.


Nos primeiros momentos que antecederam a megaoperação ‘Saturação’, na última terça-feira (21), o secretário de Estado da Defesa Social, Dário Cesar, orientou e conversou com a tropa, composta por 118 homens das Polícias, Militar, Civil e Força Nacional.

Passado esse primeiro momento, foi à vez da imprensa penedense interpelá-lo a respeito dos altos índices de criminalidade que acomete Alagoas e, claro, sobre o propósito da ação. E o radialista Luiz Carlos Oliveira foi mais além. Ele perguntou a Dário Cesar sobre as investigações do desaparecimento da grávida Roberta Dias. Caso que ganhou notoriedade na mídia alagoana e, que completou um ano no dia 11 de abril.

Este que voltou à tona com o pronunciamento da desembargadora Elizabeth Carvalho, durante uma sessão ordinária do Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas, no dia 23 de abril. A magistrada teceu duras críticas à gestão do secretário de Estado e cobrou uma solução para o desaparecimento da jovem penedense.

E o comandante maior da Segurança alagoana respondeu ao radialista da Penedo FM com uma peróla (áudio no topo do post). O ex-coronel da Briosa, em sua retórica, comparou a sumiço da jovem ao caso do presidente americano John Kennedy, assassinado em 1963. Um caso bastante complexo, tão quanto o do empresário Paulo César Farias, também citado em suas palavras.

“É importante que as pessoas saibam que existem crimes que são muito complexos. Um exemplo é o do presidente Kennedy, se fosse fácil, a dúvida não pairava até hoje. Mesmo em um País bem avançado tecnologicamente. Outro exemplo é duplo assassinato do empresário Paulo César Farias e sua namorada. Entendam, que nem todo crime é de fácil solução. E pelo que o delegado Geral do Polícia Judiciária afirmou, a elucidação desse crime está bem próximo”, revelou.

Prelúdio

E eu digo ao secretário de Estado, nos dias atuais, vivemos em avançado processo tecnológico. Onde, podemos quebrar sigilos telefônicos, rastrear celulares e conversas em redes sociais. Também podemos resgatar dados apagados em computador. Pode ser realizado o inimaginável com relação a computador, celular e internet. Ações que não existiam em 1963, ano do assassinato do presidente americano, John Fitzgerald Kennedy (1917-1963).

Penso que não seja necessário o apoio da Federal Bureau of Investigation (FBI).

Robertommiranda@gmail.com