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As famílias abraçadas pela violência

Vivemos atualmente em pânico. Todos os dias acontecem assassinatos, roubos, estupros e outros tipos de atrocidades que alarmam a população. Vidas ceifadas de mulheres e crianças causam uma repugnância maior e nos deixam perplexos a respeito da maldade humana.
Um ponto para reflexão é que temos a cultura da arma de fogo. Somos obcecados por armas. Mas a questão é: Recebemos imagens de armas de fogo e de seu uso por meio de filmes, tv, jornais e celulares. Copiamos a cultura americana de portar arma para defesa. Nossos filhos são fascinados por jogos de guerra em computadores e armas de brinquedo. È um problema que toda sociedade tem que enfrentar rapidamente e começar a cultura da paz nas escolas.
Em áreas urbanas, onde ocorre a maioria dos homicídios se deve a motivação de tráfico de drogas e briga entre facções. Entretanto, verificamos que pessoas sem histórico de criminalidade são atingidas nessa guerra sem precedentes.
Observamos que o simples fato de estarmos no ambiente de trabalho e na nossas casas não seja mais seguro e nem iniba os bandidos de cometerem crimes. Isso é preocupante! Não é possível ficarmos passivos esperando as próximas vítimas. O perigo é aceitar que viver é um risco aceitável. Não é possível continuarmos como mero expectadores sem as devidas mudanças na legislação penal. Não se concebe que alguém que mata , sem as exclusões da ilicitude, permaneça em liberdade e rindo de toda sociedade. E que todo cidadão que se encontre armado sem o devido porte, não sofra uma dura pena. Quem trabalha na área policial vivencia vários criminosos cometerem os mesmos crimes. Acorda Brasil! Acorda Alagoas!