Quem nunca pensou em obter aquele celular com mais alta definição na câmera, ou um processador mais moderno, um designer mais agradável? Essas tentações norteiam nossas vidas, mas nem todo mundo consegue comprar um novo celular todo ano, e foi pensando nisso que surgiu o mais um tipo de serviço: o aluguel do aparelho. O modelo atrai desde aqueles que sonham em ter um Iphone, mas acham o produto muito caro, até quem gosta de ter sempre o telefone mais atualizado. Um fator que favorece a implantação deste serviço no Brasil é que o brasileiro tem o hábito de trocar de dispositivo a cada 2 anos, descreve Carlos Eduardo Guerra, fundador da Allugator, empresa focada na assinatura de iPhones.
Mas como funcionará? Os clientes podem escolher entre aparelhos novos e usados, no geral trata-se de um serviço de assinatura por tempo determinado, que varia conforme a empresa. Nesta assinatura será incluso o custo do seguro oferecido normalmente à parte nas compras em lojas, pois algumas locadoras dividem o valor do contrato em um número determinado de parcelas, outras mensalidades. Isso faz com que o limite do cartão de crédito, por exemplo, não seja comprometido de uma vez. Para Ricardo Teixeira, coordenador do MBA em gestão financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV), comprar à vista sempre será mais vantajoso, assim destaca sobre o serviço. Se não for o caso, é preciso fazer algumas contas para entender se vale mais a pena alugar ou encarar uma compra a prazo. Portanto, para tomar essa decisão, o primeiro passo é entender por quanto tempo se pretende ficar com o aparelho.
Com a divulgação deste novo serviço, grandes empresas também estão de olho em novas formas de se ter um celular “da moda”. Um exemplo é o Banco Itaú, por exemplo, possui o iPhone para sempre, um programa onde o cliente paga até 70% do valor do aparelho apresentado pelo banco durante 21 meses para usar o produto. O banco Itaú diz que “não se responsabiliza por perda ou roubo do iPhone, que deverá ter parcelas e o pagamento final quitados normalmente”, o mesmo vale para casos de danos no aparelho. Num caso, por exemplo o iPhone 13 (128GB), o valor pago em 21 meses pelo programa é de R$ 5.087,46 (R$ 242,26 por mês), esse serviço no banco Itaú. Porém, após o prazo é preciso pagar mais R$ 2.285,54, totalizando R$ 7.373,00, pelo aparelho. Na sua opinião, esse serviço terá sucesso? Descreva nos comentários, até o nosso próximo encontro!