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A culpa é da Imprensa!

É sempre assim, quando a porca torce o rabo, a culpa é da imprensa!
A imprensa, tão incômoda para alguns e criticada por outros, defende apenas a criação de um novo vínculo entre governantes e governados.

A imprensa quer que os governantes ouçam a população porque ela sabe melhor do que eles as soluções para os problemas que enfrentam no cotidiano.

A imprensa deseja que as Câmaras de Vereadores, as Assembléias Legislativas e o Congresso Nacional sejam revitalizadas através do debate das idéias, da apresentação de projetos importantes para o desenvolvimento e o crescimento dos municípios, do estado e do país, do exercício da prerrogativa cidadã de cada vereador, deputado ou senador e que esses auditórios sejam livres para que seus representantes expressem a opinião pública como fazem os nossos microfones.

A imprensa defende a negociação dos problemas e das soluções e não a negociata dos interesses. A imprensa defende um Poder Executivo competente, eficiente, dotado de mecanismos dinâmicos para o ágil desempenho de sua missão que é o bem estar e a qualidade de vida da população e não a vergonhosa utilização da máquina administrativa e a formação de “caixinhas” para serem utilizadas na próxima eleição com o uso escandaloso e criminoso do dinheiro público.

A imprensa defende um Poder Judiciário soberano e independente, onde seus membros não precisem receber geladeiras, pinturas ou telhados novos de governantes, uma justiça que não seja privilégio de ricos, mas acessível aos pobres.

A imprensa não sobrevive dos problemas sociais e da desgraça alheia como dizem alguns. A imprensa investiga e mostra as causas da pobreza e aí, inevitavelmente, depara-se com suas conseqüências. E todos sabem que uma das causas dessa pobreza que marginaliza a sociedade é a atitude criminosa dos trombadões do poder acobertados pelo esquecimento e pela impunidade.