Há três dias para o término da V Bienal Internacional do Livro de Alagoas, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) reservou esta quinta-feira (27) para abordar a questão da Educação Especial e também a temática da História e Cultura Afro-brasileira na grade curricular da Educação Básica.
De acordo com gerente de Educação Especial da SEE, Célia Viana, no estande da secretaria foi apresentado o material adaptado para o braille confeccionado pelo Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual Erivalda Lima Tavares (CAP), além da contação de histórias em português e Libras pelos técnicos do Centro de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS). “Estamos distribuindo algumas cartilhas com histórias infantis confeccionadas em braille e também para pessoas com baixa visão”, explicou.
Foram entregues folders sobre o trabalho desenvolvido pelo CAP e mensagens em braille. “Ainda teremos oficina de braille e de Libras, uma palestra sobre ‘A Inclusão da Pessoa com Deficiência’, que será ministrada pela professora Joelina Cerqueira, e também vamos oferecer uma oficina de arte inclusiva”, destacou.
História da África
A SEE também trouxe para o Bienal o lançamento da Coleção História Geral da África. Segundo a gerente de Diversidades, Irani Neves, a obra é da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e está sendo lançada em Alagoas por meio de uma parceria com o Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir).
Neves informou ainda que a coleção traz uma nova abordagem sobre a África. “O conteúdo mostra algo que não conhecíamos e foi produzido por cerca de 350 especialistas, mostra um enfoque que resgata os valores, a cultura e a língua africana”, diz ela, acrescentando que a obra vai enriquecer o material produzido e distribuído para as escolas alagoanos. “Entregaremos para todas as escolas o conteúdo desta coleção em CD”, assegurou.
A gerente reiterou a importância da coleção ser lançada na Bienal. “É um evento que mobiliza milhares de pessoas. Muitos brasileiros desconhecem as nossas origens e a Lei 10.639, que prevê a inclusão da temática História e Cultura Afro-brasileira na grade curricular da Educação Básica”, ponderou a gerente de Diversidades da SEE.