
Goleiro francês teve vida dura contra o ataque brasileiro
A derrota do nosso selecionado para a Alemanha, nessa quarta-feira, por 3 x 2, serviu para mostrar algumas coisas bem evidentes, para muitos, ao treinador Mano Menezes. Após o amistoso, nosso comandante asseverou que alguma coisa vai mudar no nosso time verde-amarelo.
Uma das coisas que ficou mais que patente, foi o enorme equívoco, por parte dele e de toda a Comissão Técnica, ao convocar jogadores que estavam gozando férias, após a exaustiva temporada européia, ou sejam, sem muito condicionamento físico. Deveria ter levado em conta, o péssimo exemplo de Parreira em 2006, que optou por levar Ronalduchos e cia, completamente fora de forma.
Levamos um banho técnico e tático, principalmente pelo fator físico deplorável em que se encontravam muitos dos nossos jogadores. Um time apático, sem forças para agredir o seu oponente e que, acho, pela primeira vez, viu o seu adversário ter a posse de bola por mais de 65% do tempo de jogo. Absurdo, em se tratando de uma seleção penta-campeã e num tempo em que o profissionalismo impera.
Outro tópico bem evidente e só não enxergou quem não quis, ou é cego, foi a clara e evidente falta de talento no setor mais importante em qualquer time de futebol: o meio de campo. Esperar jogadas geniais e criativas de Ralf, Ramires, Fernandinho e outros jogadores de medíocre nível técnico nesse quesito (talento), é algo que não devemos apostar, jamais! Sempre afirmei que meio de campo é lugar de jogador diferenciado, inteligente e talentosos, qualidades que faltam, nesses ditos cujos.
Por fim, jogar com Alexandre Pato como atacante de referência, é brincadeira. Primeiro, que o mesmo não tem essa característica e segundo, que os nossos meias não chegam na área. Resultado: Um verdadeiro ataque de “riso,” que não incomoda os mais incipientes sistemas defensivos.
Abra do olho Mano Meneses, pois o seu filme está queimando e a sua cabeça está se encaminhando para a guilhotina!!