O Banco do Brasil já apresentou os pedidos de autorização ao Banco Central e ao Ministério da Fazenda do Uruguai para transformar o escritório financeiro de Montevidéu em banco comercial. O Banco Patagônia, do qual o BB detém 51% das ações, também solicitou a chancela das autoridades uruguaias para transformar seu instituto financeiro para estrangeiros (IFE), que opera em Punta del Este, em banco comercial.
O vice-presidente Comercial do Banco Patagônia, Carlos Nóbrega Pecego, disse que vê “grande potencial de atuação bancária nas duas praças, sempre acreditando na integração regional”. Afinal, já tem mais de 60 empresas brasileiras atuando no país vizinho, e Punta del Este – a 130 quilômetros da capital, Montevidéu – dispõe de grande rede hoteleira e de turismo bem desenvolvido.
Pecego evitou qualquer projeção sobre o tempo que levará para as duas instituições conseguirem autorização de funcionamento. Circulam informações, contudo, desde a semana passada, de que a tramitação normal na autoridade monetária do Uruguai leva de três a quatro meses. Daria tempo, portanto, para o BB começar a operar como banco comercial, em Montevidéu e em Punta del Este, ainda este ano.
