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Alagoas

Bancários ameaçam greve geral a partir do dia 24

O sindicato dos bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não chegaram a um acordo na rodada de negociações salariais. O reajuste proposto pela Fenaban, de 4,5% para salários, tíquetes e cesta-alimentação e outros direitos como auxílio-creche e pisos.

Como não houve acordo, o Comando Nacional dos Bancários informou que irá enviar um documento à Fenaban fundamentando todos os problemas contidos na proposta apresentada aos trabalhadores. Além disso, os dirigentes sindicais solicitarão ainda que seja marcada nova negociação até o dia 23 de setembro para que os representantes das instituições financeiras apresentem nova proposta contemplando as reivindicações da categoria.

Também no dia 23 os sindicatos de todo o país realizarão assembleias para deflagrar greve por tempo indeterminado, caso as reivindicações não sejam atendidas. A greve aconteceria a partir do próximo dia 24.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, que participou da rodada de negociações, a proposta apresentada pelos banqueiros foi aquém da esperada pela categoria. “Pelo sexto ano seguido os banqueiros estão forçando os trabalhadores a fazerem greve”, afirma. “É incrível que ano após ano eles desrespeitem as justas reivindicações de seus funcionários, restando à categoria parar para conquistar mais”, afirma Marcolino.