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Esporte

Auxiliar Parreira comenta sobre o favoritismo do Brasil

Parreira disse que favoritismo não ganha a Copa do Mundo

A pergunta sobre o favoritismo da Seleção Brasileira surge em todas as Copas do Mundo. Naturalmente que é um assunto obrigatório, afinal, o Brasil é o time que mais vezes venceu a competição – é pentacampeão do mundo.

Agora, no Brasil, na Copa disputada em casa, esse favoritismo pode prejudicar o desempenho da Seleção? A comissão técnica teme que esse favoritismo não vá criar uma pressão exagerada sobre os jogadores?

A pergunta feita por uma repórter, na entrevista coletiva desta segunda-feira, foi inicialmente respondida por Parreira com outra indagação.

– Você imagina se a comissão técnica diz para vocês que o Brasil não é favorito? Ia parecer que não temos confiança no time, entre outras coisas.

E é exatamente o contrário o que ocorre. Parreira, Murtosa- dos dois que participaram da entrevista -, Felipão, que estava assistindo à coletiva, e todos os integrantes da comissão técnica têm convicção absoluta de que a Seleção Brasileira está preparada para tentar o hexacampeonato.

Mais do que isso.

– Temos um time com fome de vencer, está com vontade de ganhar essa Copa. É graças a essa confiança que consideramos o Brasil favorito, assim como aconteceu em outras Copas.

Não só por causa disso, como Parreira acrescentou.

– Além de o ambiente ser muito bom, temos uma grande Seleção, com toda e melhor estrutura de trabalho posta à disposição pela CBF, e que vai entrar em campo com os dois requisitos necessários para se ganhar uma Copa: talento com vontade de vencer.

Parreira ressaltou igualmente o outro lado do favoritismo.

– Favoritismo não ganha jogo muito menos Copa do Mundo se não houver talento e vontade. A Hungria era a maior favorita em 1954 e o título ficou com a Alemanha. Há outros exemplos.

No caminho do favoritismo brasileiro existem seleções que também pode ser apontadas como reais candidatas ao título. Quais os cuidados e observações que a comissão técnica está tomando em relação aos adversários.

– Temos um analista de desempenho, o Thiago Larghi, e dois observadores técnicos, o Galo e o Roque Júnior, além de termos um programa moderno, inglês, que permite analisar o desempenho dos adversários. E já nos antecipamos em torno do que pode acontecer nessa Copa: além das três seleções que vamos enfrentar na fase de classificação, estamos nos concentrando no momento em torno de mais 13 seleções.