Diante da plateia que lotou o Palácio dos Festivais, “Ausência”, de Chico Teixeira, foi coroado o melhor longa-metragem brasileiro no 43º Festival de Gramado, que aconteceu entre os dias 7 e 15 de agosto, na cidade de Gramado (RS). “Ausência” levou ainda outros três prêmios, por melhor direção, roteiro e trilha musical.
Entre os longas, também se destacaram “O último cine drive-in”, de Iberê Carvalho, que conquistou quatro prêmios, incluindo o de melhor ator para Breno Nina. Mariana Ximenes e Otávio Muller foram eleitos como melhor atriz e melhor ator coadjuvante, respectivamente, por seus trabalhos em “Um homem só”, de Cláudia Jouvin.
A categoria Curta-metragem brasileiro teve a premiação mais distribuída, com o total de nove premiados. “O corpo”, de Lucas Cassales, levou o Kikito por Melhor curta-metragem, enquanto “Dá licença pra contar”, dirigido por Pedro Serrano, garantiu os prêmios Canal Brasil e Júri da Crítica. “Quando parei de me preocupar com canalhas”, de Tiago Vieira, conquistou troféus por Melhor Roteiro e Melhor Ator, para Matheus Nachtergaele.
Entre os latino-americanos, “La salada”, de Juan Martin Hsu, foi eleito como melhor longa-metragem estrangeiro. O filme argentino também foi premiado pelo Júri da Crítica. Já o colombiano “Ella”, de Libia Stella Gómez, conquistou o Kikito graças à preferência do Júri Popular. O mexicano “En La Estancia”, dirigido por Gilberto Barraza, ganhou o troféu Don Quixote, concedido pela Federação Internacional de Cineclubes (FICC).
