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Meio Ambiente

Aumentam trechos próprios para banho no litoral alagoano

O relatório da análise de balneabilidade das praias do litoral alagoano, essa semana, apresenta aumento das áreas indicadas para banho, em relação às três semanas anteriores. São 39 pontos considerados próprios e 16 impróprios, entre os 55 onde são coletadas amostras semanalmente. A localização de cada um pode ser encontrada no relatório produzido e disponibilizado pela Diretoria de Laboratório (Dilab) do Instituto do Meio Ambiente (IMA).

Segundo a resolução nº 274, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), as parias são consideradas próprias quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, não exceder um limite de mil NMP (Número Mais Provável) de Coliformes Termotolerantes (Fecais) por 100 ml da amostra. As praias são consideradas impróprias, quando não obedecer a esse critério ou quando apresentar na última semana um valor superior a 2.500 Coliformes Termotolerantes (Fecais) por 100 ml.

Das amostras retiradas dos 11 trechos do litoral sul, compreendidos entre o Pontal do Peba e a Praia do Gunga, todas continuam sem apontar áreas impróprias. A região metropolitana é a que apresenta a maior quantidade de pontos impróprios, entre os 30 do litoral metropolitano, desde a Barra de São Miguel até a Barra de Santo Antônio, 10 não são recomendados aos banhistas. Já nos 14 trechos no litoral norte, entre a Barra de Camaragibe e Maragogi, seis continuam impróprios.

Ricardo César, diretor-técnico do IMA, alerta que o período de chuvas e ventos intensos, aliado às mudanças na maré, também provoca oscilação das águas nos pontos onde são feitas as coletas. Além disso, os banhistas devem tomar alguns cuidados, como evitar as fozes dos rios e as galerias de águas pluviais. Isso porque “as águas fazem uma espécie de lavagem das cidades e podem estar contaminadas com fezes de animais, por exemplo, ou algum tipo de resíduo”, explica.

Ele disse ainda que os testes feitos em laboratório, indicam que o melhor é “quando houver fortes chuvas, esperar 72 horas para tomar banho de mar”. As amostras analisadas essa semana foram recolhidas nos dias 30 e 31, quando choveu em quase todo o litoral.