
Obra seria entregue à comunidade neste mês de novembro
Em entrevista na manhã desta sexta-feira (05) à Rádio Penedo FM, o vereador Manoel Messias (PDT), falou sobre seu pronunciamento feito na sessão ordinária da Câmara de Vereadores, questionando a decisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, sobre o embargo feito à obra de revitalização da orla ribeirinha de Penedo.
Na opinião do vereador, a cidade de Penedo foi mais uma vez enganada pelo IPHAN, quando na última segunda-feira, 1º de novembro, em entrevista ao repórter Luiz Carlos, da Penedo FM, o prefeito Israel Saldanha (DEM) comunicou à população penedense a triste notícia de que a obra de revitalização da orla havia sido embargada.
O vereador, conhecido no município como Messias da Filó, questionou o fato da obra ter sido iniciada com todo o apoio do IPHAN e ter avançado até o ponto em que se encontra. “É um verdadeiro absurdo os comerciantes entenderem que a orla precisava ser revitalizada e se sacrificarem à espera da conclusão que aconteceria em novembro, sendo todos surpreendidos agora com essa decisão do IPHAN de interditar a obra até que sejam retirados os postos de combustíveis e os restaurantes da orla”, declarou o vereador.
Para Messias da Filó, independente de cores partidárias, os dez vereadores eleitos pelo povo de Penedo têm a obrigação de ter uma responsabilidade com a cidade de uma forma geral. “Por que a obra foi iniciada com o aval do IPHAN? Por que já foi gasto muito dinheiro federal, estadual e municipal e só agora, de forma arbitrária, ele (IPHAN) vem dizer que a obra tem que ser paralisada, sem ao menos saber como estamos passando aqui com todos os transtornos”, desabafou Messias da Filó.
Para o vereador a obra está sendo executada com um péssimo material, devido ao fato de semanalmente está sendo necessário o reparo em várias partes que já foram concluídas. “O prefeito está correndo de todas as maneiras. O Israel certamente ficou chocado como chefe do executivo e também como cidadão comum, e buscará junto ao órgão em Brasília, as medidas cabíveis para que não haja um prejuízo maior ao comércio que já está penalizado desde já com a arbitrária decisão do IPHAN”, concluiu Messias da Filó.