
Protesto do Sinteal em Penedo reuniu apenas cerca de 30 pessoas
A greve dos trabalhadores da Educação em Penedo fechou todas as escolas da rede estadual nesta segunda-feira, 18, início da paralisação de advertência por 72 horas que acontece em Alagoas. Apesar da adesão ao movimento, o “apitaço” organizado pelo núcleo do Sinteal (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas) na cidade foi realizado com a participação de apenas cerca de 30 funcionários, alguns vindos do município de Igreja Nova.
Indignada com a ausência dos companheiros de trabalho, a professora Zélia Porto – presidente do núcleo do Sinteal em Penedo – declarou em entrevista à rádio Penedo FM (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br ) que a falta de manifestantes gerou mudança na programação, com a caminhada que teve início nas imediações do Colégio Diocesano de Penedo seguindo apenas até a sede da Coordenadoria Regional de Ensino (CRE).
“A gente pretendia descer até o comércio, mas infelizmente os companheiros e as companheiras estão em casa, não foram para escola, aderiram à greve de advertência, mas não estão presentes para fazer o movimento. Não sei o que aconteceu”, desabafou a sindicalista.
“Ninguém obriga ninguém a nada, mas quando a gente consegue alguma coisa, todo mundo acha bom porque o 'dinheirinho' vem para o bolso né?”, ironizou Zélia Porto.
“O cara (o governador Teotônio Vilela Filho) dá 5,91% para pagar em maio e novembro e ao mesmo tempo dá 35% ao secretariado adjunto dele que já ganha cinco mil e seiscentos e vão passar para sete e quinhentos e ninguém vem! Aderiram para estar em casa, lavando roupa, dormindo, passeando…Isso é uma vergonha!”, criticou a presidente do núcleo Penedo do Sinteal.
Nesta terça-feira, 19, uma comissão do sindicato visita as escolas da rede municipal situadas na zona rural dos municípios situados na área de cobertura da CRE Penedo.