
Dificuldade de efetuar a ligação para o 192 atrapalha atendimento do SAMU
A dificuldade para entrar em contato com a central telefônica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU em Alagoas para quem reside fora dos limites da capital gerou uma ampla discussão sobre o assunto durante o programa jornalístico Lance Livre, veiculado na Rádio Penedo FM (97,3Mhz e www.penedofm.com.br ) e líder em audiência nas manhãs do Baixo São Francisco.
No início do programa desta segunda-feira, 11, a radialista Martha Martyres chamou a atenção da população para o direcionamento das chamadas realizadas a partir de aparelhos de telefonia móvel (celular). Martha disse que tentou acionar o SAMU no último domingo por conta de uma ocorrência em Penedo e constatou que as chamadas são direcionadas para a central de Maceió.
O encaminhamento possível apenas por meio de ligação com telefone celular não acontece com uso de telefone fixo, situaçãoes que geram uma grande falha de comunicação para a liberação da ambulância na Unidade-Penedo.
O coordenador do SAMU na região do Agreste e Baixo São Francisco, médico Alexandre Cardoso, informou durante o programa que o problema realmente existe desde a implantação do serviço em Alagoas e que a Secretaria de Estado da Saúde já havia inclusive impetrado uma ação contra a operadora Oi Móvel, responsável pela distribuição das ligações direcionadas para o número 192 correspondente ao SAMU.
“Infelizmente esse problema não existe apenas na cidade de Penedo. É algo que tem afetado todo o estado. Eu respondo pela macro-região2 que tem um milhão cento e sessenta mil habitantes e os problemas são sempre percebidos no dia a dia. Em Palmeira dos Índios por exemplo nem os números fixos estão conseguindo completar as ligações para o SAMU o que causa um verdadeiro transtorno”, declarou o entrevistado.
De acordo com Alexandre Cardoso, um estudo será realizado nas próximas semanas para resolver todos os problemas de comunicação no serviço. Ele afirmou que todos os problemas serão apresentados aos órgãos competentes para que as soluções sejam buscadas e a Central de Arapiraca, unidade responsável por todas as bases descentralizadas sediadas em outras cidades do interior, possa ter as chamadas direcionadas para ela, de forma a agilizar a liberação das viaturas que executam os resgates e atendimentos.